Opinião

Perdemos um amigo

Alguns Papas foram apenas católicos, outros foram burocratas, muitos foram administradores, outros estadistas. Alguns foram bondosos, outros políticos argutos ou personalidades influentes. Houve pecadores corrosivos, dissolutos e tóxicos, mas também houve santos. A História recordará Francisco como o primeiro Papa cristão dos últimos mil anos

Opinião

Debates, modo de usar

Os principais partidos – a que se junta, nesta campanha, a IL… – evocam muito a “estabilidade”, convencidos de que o eleitorado a deseja. Ora, se os eleitores desejassem estabilidade, não votavam como têm votado, fragmentando as suas escolhas e esvaziando, progressivamente, os partidos do centro

Editorial

As promessas e a realidade

Há alguns pontos de contacto entre o que se dizia na campanha eleitoral de 2011, depois da assinatura do memorando da troika, e a atualidade, o primeiro dos quais é o de não nos estarem a dizer a verdade

Opinião

O almirante e as elites

As suas declarações genéricas e redondas, que podiam ser subscritas, também genérica e redondamente, por qualquer cidadão com bom senso, fazem de um homem que se esperava disruptivo alguém a quem os brasileiros chamariam um “político chuchu” – não tem um sabor definido ou, melhor ainda, não sabe a nada

Opinião

Moda Sócrates primavera/verão

A entrada, de rompante, de José Sócrates pela pré-campanha adentro, no ano em que se inicia o julgamento do Processo Marquês e poucos dias após o anúncio da respetiva data, é como a frase do velho anúncio do Restaurador Olex: não é natural. Mas é intencional. Sócrates volta a estar na moda

Opinião
Exclusivo

Ventura vota útil no PS

Marcelo não podia fazer nada: “Não se pode confiar e desconfiar ao mesmo tempo.” É como no futebol: não se está um bocadinho fora de jogo. Ou se está, ou não se está. Para Montenegro, o VAR é o voto popular. Para o PS, o VAR é a CPI. E a Justiça, com a “averiguação preventiva”, ainda está a analisar o lance

Opinião

Moção de desconfiança

Na verdade, querer, querer… ninguém quer eleições. Mesmo o Chega tem um problema

Opinião

Eanes 2.0

É esse perfil demasiado parecido com o de Eanes que está a assustar, de novo, os partidos. E se a História se repete e Gouveia e Melo tiver um projeto bonapartista de formação de um grande movimento, a partir de Belém, como chegou a parecer o PRD de Ramalho Eanes?

Opinião

Um homem a cavalo

Depois de tanto escarcéu em torno de Fernando Medina (e de Duarte Cordeiro), por suspeitas de corrupção, no âmbito da Operação Tutti-Frutti, os respetivos processos foram (obviamente) arquivados. É possível que Medina não tenha sido candidato à liderança do PS por ter este caso pendente. E agora? E se ele, do nada, ocupando o vazio (até ao momento em que se escreve este texto), tomasse a dianteira e se candidatasse a Belém?… Se Centeno podia, porque é que ele não pode?...

Opinião

Kebab e bacalhau com grão

Apostaríamos que Pedro Nuno Santos já comprou, numa ou noutra ocasião, fantasias de Halloween para o seu filho de 7 anos. Provavelmente, nem por um momento lhe passou pela cabeça que a celebração do Halloween é uma importação cultural, imposta, sub-repticiamente, pelo soft power capitalista (aliás, tal como o São Valentim), em “desrespeito” – se quisermos caricaturar, claro! – pelos “nossos valores culturais” ou o “nosso modo de vida”

Opinião

Um SNS de casos e casinhos

Opinião

Bochechas, marcas brancas e TV a preto e branco

Esta circunstância favorece o único que se apresenta sem pedir licença e o que tem o que os outros não têm: carisma. O almirante Henrique Gouveia e Melo representa o regresso do “país da televisão a preto e branco”, só lhe faltando as “suíças” de Eanes para compor o quadro do “conta-me como foi”. Mas é o que é

Opinião

Faltam generais a Pedro Nuno Santos?

O que faz hesitar Pedro Nuno em aprovar um candidato a Lisboa é a falta de generais. Ganhar as autárquicas, em geral, e, em particular, Lisboa, será crucial para a sua afirmação. Terá, pois, de acertar em cheio. Mas quem?

Opinião

O sonho REM de Luís Montenegro

Ninguém fala àquela velocidade. E o que o primeiro-ministro disse também será parte de um sonho, no sentido freudiano em que um sonho é, sempre, a realização de um desejo. E o desejo, nesta “mensagem-REM” de Montenegro foi o de descrever Portugal como “um referencial de estabilidade”

Opinião

A arte, o artista e a sociedade*

A receita da simpatia não funcionou com Jerónimo e tem falhado, clamorosamente, com Raimundo. Também o Belenenses é um clube com que toda a gente simpatiza ‒ e veja-se onde está o Belenenses...

Opinião

Venham a mim os pensionistas

São muito numerosos e o seu peso eleitoral pode definir quem vai governar. Por isso, um tal aumento de pensões seria uma medida para guardar: ela daria muito jeito em ano eleitoral e Montenegro não queria gastá-la já. Mas Pedro Nuno prefere que o cartuxo seja agora queimado

Opinião

Lições sobre o caso INEM

A negligência política e técnica relacionada com a falta de previsão dos efeitos de uma greve desta natureza é por de mais evidente

Opinião
Exclusivo

O dia D do Orçamento

Veremos se os votos combinados de PS e Chega, nalgumas matérias, não poderão mesmo dinamitar o documento aprovado na quinta-feira

Opinião

Danças com cidadania

O Chega acha que, por os socialistas se absterem no Orçamento, PS e PSD são iguais. Significa, portanto, que quando PCP, BE e Chega votam, todos juntinhos, contra o Orçamento, isso faz do partido de André Ventura uma força política igual a comunistas e bloquistas

Opinião
Exclusivo

O incêndio do Orçamento

Querem um governo reformista? Deem-me um governo que gaste uns milhões, muitos milhares de milhões, a recuperar o território destruído e as suas populações, a mudar a paisagem, a ordenar a floresta e a repovoar um País desertificado

Opinião

TAP, a bomba-relógio política

O caso faz arder as mãos de Luís Montenegro como castanhas quentes