Opinião

Venham a mim os pensionistas

São muito numerosos e o seu peso eleitoral pode definir quem vai governar. Por isso, um tal aumento de pensões seria uma medida para guardar: ela daria muito jeito em ano eleitoral e Montenegro não queria gastá-la já. Mas Pedro Nuno prefere que o cartuxo seja agora queimado

Opinião

Lições sobre o caso INEM

A negligência política e técnica relacionada com a falta de previsão dos efeitos de uma greve desta natureza é por de mais evidente

Opinião
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O dia D do Orçamento

Veremos se os votos combinados de PS e Chega, nalgumas matérias, não poderão mesmo dinamitar o documento aprovado na quinta-feira

Opinião

Danças com cidadania

O Chega acha que, por os socialistas se absterem no Orçamento, PS e PSD são iguais. Significa, portanto, que quando PCP, BE e Chega votam, todos juntinhos, contra o Orçamento, isso faz do partido de André Ventura uma força política igual a comunistas e bloquistas

Opinião
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O incêndio do Orçamento

Querem um governo reformista? Deem-me um governo que gaste uns milhões, muitos milhares de milhões, a recuperar o território destruído e as suas populações, a mudar a paisagem, a ordenar a floresta e a repovoar um País desertificado

Opinião

TAP, a bomba-relógio política

O caso faz arder as mãos de Luís Montenegro como castanhas quentes

Opinião

Agarrem-me, se não eu chumbo o Orçamento!

Ninguém vai querer eleições. O PS, porque não ganhará nada com isso. O Chega, porque pode ter o azar de ficar com 49 deputados. E a AD, porque mais vale um pássaro na mão do que uma maioria a voar

Opinião

A caça ao pensionista

Já tínhamos percebido, na campanha eleitoral, que estava aberta “a caça ao pensionista” (uma numerosa faixa da população que tende a votar e não a abster-se), numa luta desesperada entre o PS, que julga ter ali uma coutada eleitoral exclusiva, e o PSD, que pretende recuperar a mesma coutada que, antes dos cortes de Passos Coelho, já tinha sido sua

Opinião
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Tapar a boca ao mundo

Se Montenegro aparece na fotografia, ao lado das medalhas, está a aproveitar-se. Se não houver medalhas, não se sabe o que foi para lá fazer. Se vai, é porque quer capitalizar politicamente, à custa dos nossos atletas. Se não vai, é porque os políticos só dão importância ao futebol

Opinião

SNS: quem diz é quem é

Como sempre, quem sofre é o mexilhão, ou seja, as populações afetadas, mas, além dos prejuízos causados aos utentes, a gritaria centra-se, quase sempre, na questão política e nas responsabilidades partidárias pela degradação do Serviço Nacional de Saúde

Opinião

A (outra) revolução francesa

Na segunda volta, a capacidade de crescimento do Rassemblement National é limitada, mas tudo se torna imprevisível, perante a alternativa possível: a Nova Frente Popular é um saco de gatos que, mesmo que forme governo, pode tornar França ingovernável

Opinião

O Costa no seu castelo

Esta [possível] vitória de António Costa surge, ironicamente, depois de um parágrafo, num comunicado da PGR, quase ter acabado com a sua carreira política. Afinal, o Ministério Público fez-lhe o favor de o projetar para um lugar que aprecia muito mais do que o de primeiro-ministro de Portugal...

Opinião
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Sangue, futebol e lágrimas

O facto de as gémeas terem sido rapidamente atendidas, e tratadas, implicou, diretamente, que outras crianças tenham deixado de ser atendidas e tratadas? Dito de outro modo: alguma outra criança ficou sem o medicamento, pelo facto de este ter sido receitado a estas? Se sim, quem são?

Opinião

O MP como “influencer”

A democracia precisa de um Ministério Público forte, profissional e independente. Não precisa de uma estrutura judiciária... influencer. E, muito menos, em autogestão

Opinião

A traição e a falsa fé

a menos que Marcelo Rebelo de Sousa, quando falou em reparações às antigas colónias, tenha pretendido entregar as Berlengas à Guiné-Bissau, não existe, nas suas declarações, intenções ou postura, qualquer vestígio ou indício de crime de traição à Pátria

Opinião

Abril ora chora, ora ri*

só a falta de memória e a iliteracia política e histórica (que desmentem a ideia de que temos a geração mais bem preparada de sempre, como veremos...) permitiriam concluir que, ao fim de 50 anos, teríamos mais razões para chorar do que para rir

Opinião
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Ajustar contas, antes de Belém

Se, relativamente a Cavaco, Passos Coelho se limita a concluir que, por vezes, o ex-Presidente mais desajudou do que ajudou o seu governo, ou que Montenegro se tem afastado da herança desse mesmo governo, a forma como tratou Paulo Portas é verdadeiramente letal

Opinião
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O combate do Governo

O Governo nunca será capaz de fazer reformas estruturais, a não ser que consiga alguns acordos de regime com o PS (por exemplo, na área da Justiça). Um governo de combate é então o quê?

Opinião

Chegar aos emigrantes

O discurso Big Brother e a linguagem TikTok, fáceis, simples, sem nada lá dentro, mas plasticamente consumíveis, não obrigam a pensar

Opinião

Isto já não é só protesto

A direita portuguesa vai ter de lidar com o Chega, parceiro incontornável de futuras soluções. Mas, se o PS pensa que o problema é da direita, está bem enganado. Se o populismo crescer a este ritmo, sociais-democratas e socialistas serão devorados pela mesma vertigem: o que move os eleitores votantes do Chega, que até se apresentou ao eleitorado com demagógicas promessas de esquerda, não é a ideologia

Editorial

Entre o "cool" e a matrafona

Se 2024 terminasse hoje, uma das palavras do ano seria o pronome pessoal “eles”. Os políticos exigem-nos ruturas que não desejamos fazer. E obrigam-nos a escolher entre o branco e o preto. O centro desapareceu. Por isso é que há tantos indecisos. Na dúvida, vota-se no mais cool