Bruno Batista

Sobra ao primeiro-ministro fazer uma pega de caras e justificar-se aos portugueses. Só assim será e deixará uma marca de confiança num país habituado a que os políticos não abordem detalhes da vida privada.

As últimas semanas têm sido férteis em “casos” que envolvem militantes do Chega. Chegam como que a conta gotas, como se estivessem mapeados há muito e apenas a aguardar a hora para sair da cartola

Nem PS, nem PSD podem apontar o dedo quando o tema é furto em edifício público. Afinal, em 2017 o Exército viu os Paióis de Tancos violados; em 2024 a Administração Interna foi visitada pelo alheio

A diplomacia portuguesa está, uma vez mais, de Parabéns. E há pelo menos um português, que já ganhou o Europeu, pelo menos o conselho

O Benfica é marquês, é festa de norte a sul e em todos os cantos onde há portugueses

Sabendo que o serviço militar incute valores como honra, lealdade, coragem, patriotismo, porque não dar a opção aos jovens que comentem pequenos deslizes de serem reintegrados através da disciplina militar?

Há nuances que permitem afirmar que enquanto os governos socialistas comunicam magistralmente o que fazem, embora na maioria das vezes não fazendo absolutamente nada, os governos social-democratas ou de coligação PSD/CDS-PP não sabem simplesmente comunicar

Sopa e tinta passaram a ser armas de combate dos ativistas pelo clima

Os militares, os polícias e os guardas são o último refúgio, o último garante da estabilidade e da democracia do País. Torna-se, por isso, urgente que o próximo governo (seja ele de que cor for) tenha a vontade de concretizar o que agora o seu candidato apregoa

Nas embalagens de plástico, vidro ou cartão também seria cidadania se todos os dias seguíssemos o exemplo do Gervásio, o chimpanzé que há 20 anos levou apenas 72 minutos para aprender a reciclar e a separar o papel, o plástico e o vidro pelos ecopontos das diferentes cores — azul, amarelo e verde

Quando se aproxima mais uma campanha eleitoral, seria excelente se o maior partido da oposição olhasse para alguns dos detalhes da apresentação da candidatura de André Villas-Boas e percebesse como se faz, como se comunica com alma e para o público eleitor

Somos um País fantástico, um povo que tem uma forma de ser única, somos tranquilos e hospitaleiros, mas falta-nos ambição coletiva para fazer acontecer e não perder a identidade

É certo que os portugueses não querem ser governados por espanhóis – até porque (em última análise) somos republicanos e eles uma monarquia parlamentar –, mas as realidades económicas fazem pensar

No ringue, os capitães Costa e Rebelo de Sousa assumem cada vez mais a postura de lutadores de sumo, que durante anos treinaram de maneira árdua, a força, o equilíbrio e a agilidade, e efetuam movimentos ritmados para afugentar os maus espíritos do círculo, e empurrar ou mesmo derrubar o adversário para fora do dojo

Os últimos anos têm sido ricos em casos de justiça, em operações e investigações que tendem a mostrar que perante a lei todos somos iguais. Mas, este quadro não pode ser pintado a qualquer preço e sobretudo deveria ser seguida a máxima: o segredo é o segredo de justiça da investigação

Por quanto tempo mais as arcadas de edifícios emblemáticos serão o quarto e a sala de imigrantes para quem Portugal é o “el dorado”?

São 5 minutos que toda a gente devia ouvir. Clara Ferreira Alves, no último Eixo do Mal, fala de vários temas que já aqui abordei, é praticamente o mesmo ponto de vista

A semana passada falei de uma novela que está a ser suportada por todos os portugueses que pagam impostos. Mas, há uma curta-metragem que também será paga pelos mesmos!

Hoje, deixo uma sugestão para que possamos inovar. E, aviso, não me venham com a história do segredo médico ser condição essencial ao relacionamento médico-doente, nem tampouco com o direito à privacidade

António Costa ainda procura o facto pelo qual será recordado. E, aposto que está empenhado em deixar uma marca mais política do que de obra realizada. A jogada desta semana pode ser fundamental para isso

Imparcialidade precisa-se num País que parece não conseguir julgar poderosos. O que nos acaba de ser “servido” é mais um órgão de soberania nas mãos de um homem próximo da máquina socialista