A Biovance Capital Partners anunciou esta terça-feira, em comunicado enviado às redações, o first closing do seu novo fundo de investimento em biotecnologia, o Biovance Capital Fund I. Valor total? €51 milhões. Este é um dos poucos fundos ibéricos que se dedica exclusivamente ao investimento em empresas de biotecnologia que estejam em fase inicial, e vai alocar recursos a empresas que estejam a desenvolver medicamentos considerados inovadores na Europa.

Segundo o mesmo documento, o Biovance Capital Fund I vai estar a olhar, principalmente, para Portugal e os países do sul da Europa, onde a investigação biomédica se tem destacado.

“O fundo participará em rondas seed e Série A, com montantes entre €1,5 e €6 milhões, disponibilizando capital e apoio cruciais ao desenvolvimento de novas terapias disruptivas, em áreas terapêuticas prioritárias como a oncologia, imunologia, neurologia, entre outras”, refere a Biovance em comunicado.

Entre os principais investidores deste fundo estão o FEI, o BPF e a Comissão Europeia, através dos programas Portugal Tech e InvestEU. Outros investidores incluem a Caixa Capital (Grupo Caixa Geral de Depósitos), a Ageas Pensões, o Fundo de Pensões EDP, e investidores privados dos EUA e da Europa.

O Managing Partner da Biovance, Ricardo Perdigão Henriques referiu que “sendo o primeiro fundo dedicado à biotecnologia em Portugal, o Biovance Capital Fund I constitui um marco significativo no nosso ecossistema de bio-empreendedorismo. Estamos entusiasmados por lançar este fundo e apoiar empresas inovadoras de biotecnologia por toda a Europa, estando profundamente gratos aos nossos investidores pela sua confiança e apoio”.

Dos planos da equipa faz parte a expansão do fundo, nos próximos meses, até ao final closing. A equipa de investimento é, atualmente, composta por um médico e dois investigadores formados em instituições internacionais de referência, como a Harvard Medical School, o MIT e o Imperial College, e com percursos reconhecidos nas indústrias farmacêutica e de capital de risco.

João Incio, General Partner da Biovance, salienta ainda que “na Biovance, acreditamos que o futuro da medicina está nas mãos de cientistas visionários e de inovações revolucionárias. A nossa missão é capacitá-los com os recursos necessários para transformar vidas e redefinir os limites do que é possível”.

Do lado dos investidores, Ana Carvalho, Presidente da Comissão Executiva do BPF, congratula-se pela participação da instituição que lidera nesta fundo, dizendo-se muito satisfeita “por participar no Biovance Capital Fund I, um fundo que representa mais um passo importante no apoio à inovação em Portugal, ao disponibilizar capital essencial a empresas de biotecnologia que estão a desenvolver medicamentos e terapias disruptivas em áreas terapêuticas prioritárias. Ao impulsionar a investigação biomédica estamos a contribuir para transformar o potencial científico em soluções que respondem a desafios de saúde globais, com um impacto muito significativo no bem-estar da sociedade e na economia do nosso país.”

Os cerca de 500 moradores do Bairro de Penajóia, em Almada, descobriram esta semana que as casas em que moram estão em risco de serem demolidas. O aviso estava escrito num edital colado nas portas do bairro de génese informal construído nos anos 70 que, 50 anos depois, continua sem ter nomes de ruas nem números de porta. E esse parecer ser um pormenor nesta história, mas não é.

É que as casas foram erguidas sobre terrenos públicos do IHRU (Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana), que no edital anuncia que serão demolidas apenas as habitações que não estiverem ocupadas. E isso, como explica à VISÃO André Escoval, do movimento Porta a Porta, faz com que os habitantes saiam de casa para trabalhar todos os dias em sobressalto. “Deixando as casas vazias, elas podem ser consideradas desocupadas?”, interrogam-se.

Para o evitar, movimentos como o Porta a Porta, o Vida Justa e o Chão das Lutas estão a ajudar os moradores a dar nomes e números de porta que lhes permitam atualizar as moradas que têm nos documentos para aquelas casas clandestinas, que hoje não são aceites como residência fiscal. Esta segunda-feira, estes movimentos foram até ao bairro ajudar os moradores nestes procedimentos, mas é uma luta contra um tempo que escasseia: o prazo dado pelo IHRU termina esta quinta-feira.

Um processo de resistência que se está a montar

“A intenção do IHRU pode ser mais rápida do que este processo burocrático”, admite André Escoval, que há muito acompanha a luta destes moradores, mas que atribuiu esta intenção de demolir o bairro com a mudança de Governo. “Isto constitui uma alteração de orientação política do IHRU. Até agora, o IHRU ou ignorava ou procurava diligenciar com a Câmara de Almada, que descartou sempre ter competências, para resolver os problemas destes moradores”.

Depois de anos neste jogo do empurra, o IHRU decidiu fazer o tal edital. “A demolição não era uma das opções consideradas. E agora foi feita da forma mais crua que existe com um técnico a colar um edital nas portas do bairro”, lamenta o ativista do Porta a Porta, que também deplora a forma como a Câmara de Almada “saudou a decisão do IHRU”.

No Bairro de Penajóia, os moradores começaram agora também a organizar escalas para assegurar que há sempre alguém em cada uma das casas durante todo o dia, tentando assim evitar o que muitas vezes acontece nestes bairros, que é sair de casa de manhã para trabalhar e encontrar os escombros do lugar onde se morava. “É um processo de resistência que se está ali a montar”, descreve Escoval.

Coletivos levam Bairro da Penajóia a reunião com o Governo

Esta quarta-feira, a plataforma Casa para Viver vai ser recebida pela secretária de Estado da Habitação, Patrícia Gonçalves Costa, para defender o direito dos moradores do Bairro de Penajóia a manter as suas casas e a legalizá-las, mas André Escoval admite que a esperança é pouca.

“Vamos ver. Mas não temos grandes expectativas. Estamos perante as táticas que se costumam usar nestas matérias, que passam por mensagens vagas, sem compromisso, e a tentativa de criar a divisão nas comunidades, num dividir para reinar, oferecendo soluções a uns e não a outros”, diz o ativista, que já viu no passado outros governantes a seguir a mesma estratégia para a demolição de bairros de origem informal em Loures e no Segundo Torrão, em Almada.

Casa para Viver promete grandes manifestações em setembro

A crise na Habitação faz, porém, com que os problemas afetem muito mais do que os moradores destes bairros ilegais. E é por isso que a plataforma Casa para Viver acredita que as manifestações que está a preparar por todo o País para o dia 28 de setembro podem ser ainda maiores do que as que tiveram lugar a 1 de abril de 2023 e a 30 de setembro de 2023.

“É uma coisa que tem uma expressão muito concreta nas vidas das pessoas”, contata André Escoval, que diz que todos os meses o Porta a Porta tem relatos de famílias em dificuldades para fazer face à renda ou à prestação do banco e que “há cada vez mais famílias que, quando assinam um contrato de arrendamento, a preocupação que têm é a de saber se daí a 12 meses terão onde dormir”.

Esta sensação de precariedade e insegurança não desapareceu com o anúncio das 30 medidas do Pacote para a Habitação apresentado há dois meses pelo Governo. “Para todos aqueles que não ganham mais de seis mil euros e não têm apoio do Estado para comprar casas de 600 mil euros, a questão do acesso à habitação está longe de estar resolvida. As políticas do novo governo acabaram com as poucas medidas do programa Mais Habitação [do Governo PS] que combatiam a especulação imobiliária, a turistificação total das cidades, a especulação financeira e a tímida limitação das rendas. A situação na habitação das pessoas que vivem em Portugal era má, agora é muito pior”, lê-se num comunicado da plataforma Casa para Viver.

Os riscos do Pacote para a Habitação, vistos pela banca e pelas imobiliárias


Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no terceiro trimestre de 2023, a renda mediana dos contratos de arrendamento subiu10,2%, em termos homólogos. Em algumas cidades, o aumento foi superior a 20%: no Funchal aumentou 23,1%, em Setúbal 21,1% e em Vila Franca de Xira 20,3%.

Até agora, ainda só a isenção de IMT e de imposto de selo e o fim da taxa sobre o Alojamento Local saíram do papel, mas a avaliação que os ativistas fazem das medidas do Governo da AD não podia ser pior.

“São medidas que incidem num nicho muito específico”, critica Escoval, defendo que só vai beneficiar das isenções fiscais “quem tenha dinheiro no bolso para comprar uma casa”.

Apesar de o Governo ter anunciado uma garantia pública para ajudar a que o financiamento bancário da habitação seja feito a 100%, sem necessidade de uma entrada inicial, André Escoval diz que a medida não chegará “à classe média, que tem salários de mil ou de 1200 euros, porque não consegue fazer face à taxa de esforço” requerida pelos créditos.

Para sustentar a sua tese, André Escoval cita uma notícia do jornal Eco desta segunda-feira na qual António Ramalho, antigo CEO do Novo Banco reconhece que existe “um problema de acesso” dos jovens ao crédito à habitação e pede revisão dos limites da taxa de esforço. “Este Governo endereçou o problema com a redução do IRS e com a garantia estadual, mas ainda não resolveu um problema mais grave, que é o da taxa de esforço”, dizia Vítor Ramalho citado pelo Eco.

Outro argumento de André Escoval para contrariar a ideia de que as medidas do Governo da AD vão ajudar a resolver a crise na habitação é a reação da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária à isenção de IMT e imposto de selo para menores de 35 anos na compra da primeira casa decretada pelo Executivo de Luís Montenegro.

Citada pela RTP, a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária prevê que estas isenções fiscais possam fazer aumentar o preço das casas, fazendo com que a diferença de preço seja incorporada no valor da venda, admitindo que esta medida pode ter “um efeito perverso, fazendo com que os preços subam”.

“Com o aumento da procura, os preços das casas vão continuar a subir, se não houver oferta de nova habitação”, admitiu ao portal imobiliário Idealista Alfredo Valente, CEO da iad Portugal. 

Movimento quer referendar AL em Lisboa

Em Lisboa, com o fim da taxa adicional de Alojamento Local criada pelo Governo de António Costa, os coletivos de luta pelo direito à Habitação temem que a pressão turística faça aumentar ainda mais os preços.

Esse é um dos argumentos do movimento Referendo pela Habitação, que já recolheu as assinaturas necessárias para levar o tema a votos na cidade e que quer pôr pressão política sobre o Executivo liderado por Carlos Moedas.

Esta quarta-feira, o movimento Referendo pela Habitação vai mesmo apresentar publicamente o testemunho de pessoas que foram desalojadas pelo alojamento local, numa iniciativa no Largo do Chafariz de Dentro, em Alfama.

Em comunicado, o movimento diz quer usar o referendo local – um instrumento político nunca testado em Lisboa – para “pela força do voto dos munícipes revogar todas as licenças de Alojamento Local atualmente em vigor em prédios destinados à habitação, devolvendo as casas hoje ocupadas pelo turismo à sua função social: serem habitadas”.

O exemplo de Barcelona

Este mês, a Câmara da cidade de Barcelona anunciou uma medida idêntica à que está a ser pedida por este coletivo. Barcelona vai cancelar a licença a cerca de 10 mil alojamentos locais em 2028.

O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara socialista, Jaume Collboni, que com esta medida vai acabar com as cerca de 10 mil licenças que estão em vigor na cidade catalã, que expiram em 2028 e que não poderão voltar a ser renovadas após esse período.

Segundo o autarca socialista, nos últimos dez anos, o preço do arrendamento de casas em Barcelona subiu 68% e o de venda 38%. O objetivo, disse numa conferência de imprensa, é que em Barcelona “cesse completamente a atividade dos apartamentos turísticos e que nessa data 10 mil casas entrem no mercado de arrendamento ou de venda para serem habitados de forma regular pelos residentes de Barcelona”.

Criados em 1988, de forma a perpetuar o legado de coragem e espírito empreendedor de Antónia Adelaide Ferreira, a “Ferreirinha”, os Prémios Dona Antónia distinguem, anualmente, duas mulheres, reconhecendo-lhes o percurso extraordinário e o impacto no desenvolvimento económico, social e cultural em Portugal.

Na edição deste ano, a jornalista Cândida Pinto e a investigadora Maria Nunes Pereira foram distinguidas nas categorias de Prémio Consagração de Carreira e Prémio Revelação, respetivamente.

Vale a pena rever alguns dos melhores momentos da cerimónia de entrega dos prémios.

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Elaborado pela empresa Air Help – líder mundial em tecnologia de compensação de passageiros aéreos – o ranking AirHelp Score de 2024 considerou o aeroporto Humberto Delgado, de Lisboa, o pior aeroporto do País, classificando-o com a posição número 234º (de um total de 239, diga-se) na lista global, abaixo do aeroporto do Algarve – na 185ª posição – e do Francisco Sá Carneiro, no Porto – nº 117. O ranking, que existe desde 2015, tem por objetivo avaliar as melhores companhias aéreas e aeroportos do mundo. 

Os 239 aeroportos (mais cinquenta e oito que na última edição) avaliados estão em 70 países de todo o mundo. “Ao divulgar a classificação dos aeroportos no Verão, a AirHelp acredita que está a fornecer as informações mais recentes aos passageiros que viajam para esses aeroportos durante os meses de Verão, tipicamente os mais agitados”, lê-se num comunicado emitido pela empresa.

A classificação baseou-se nas avaliações de mais de 17 550 passageiros, entre maio de 2023 e abril deste ano, que avaliaram a sua experiência relativamente à excelência do serviço, pontualidade, processamento de reclamações e qualidade das instalações de restauração e de lojas do aeroporto. “Para criar este ranking, a AirHelp utiliza as melhores fontes de dados, incluindo a sua base de dados de estatísticas de voo, que é uma das maiores e mais completas do mundo, com dezenas de milhares de avaliações de clientes, e a sua própria experiência. Importa referir que, desde 2013, a AirHelp já conseguiu compensação para mais de 2,3 milhões de passageiros com atrasos ou cancelamentos de voos”, referiu Pedro Miguel Madaleno, representante da organização em Portugal.

Francisco Sá Carneiro: Cidade do Porto tem o melhor aeroporto português

Com uma pontuação que totaliza os 7,60 pontos, o aeroporto Francisco Sá Carneiro obteve a melhor pontuação entre os portugueses que se encontram no ranking. O aeroporto mais a norte de Portugal obteve mais de sete pontos em categorias como a pontualidade (7,30) e qualidade da sua área de restauração e lojas (7,90), tendo alcançado os 8,20 valores na consideração dos clientes. Esta classificação representa uma subida, embora que baixa, face a 2023, em que o aeroporto Sá Carneiro tinha obtido a classificação de 7,52.

Já o lisboeta Humberto Delgado é considerado o pior aeroporto de Portugal, ocupando o 234.º lugar com apenas 6,59 pontos. O aeroporto de Lisboa obteve “5,80 na pontualidade; 7,60 na consideração dos clientes e 7,80 na qualidade da sua área de restauração e lojas”, lê-se. Em segundo lugar, o aeroporto de Faro alcançou a 185.ª posição, com uma pontuação global de 7,27 valores.

Entre os melhores aeroportos do mundo, encontra-se o Doha Hamad International Airport, no Catar – com pontuação global de 8,52 -, seguido do aeroporto da Cidade do Cabo (8,50) – na África do Sul – e do Aeroporto de Chubu, Nagoya, no Japão (8,49). O Japão é grande premiado da lista com três aeroportos no Top 10.

Os 10 melhores aeroportos do mundo:

  • 1.º – Doha Hamad Airport, Catar: 8,52
  • 2.º – Cape Town Airport, África do Sul: 8,50
  • 3.º – Nagoya Chubu Airport, Japão: 8,49
  • 4.º – Osaka Itami Airport, Japão: 8,46
  • 5.º – Brasília–Presidente Juscelino Kubitschek Airport, Brasil: 8,32
  • 6.º – Johannesburg OR Tambo Airport, África do Sul: 8,29
  • 7.º – Muscat Airport, Omã: 8,28
  • 8.º – Salt Lake City Airport, Estados Unidos: 8,28
  • 9.º – Belém Val-de-Cans Airport, Brasil: 8,26
  • 10.º – Tokyo Narita Airport, Japão: 8,24

A Nothing, através da sub-marca CMF, apresentou várias novidades que vão chegar ao mercado muito em breve. O CMF Phone 1 é o primeiro telemóvel lançado com a nova marca e destaca-se pela boa relação entre especificações, preço e design personalizável.

O CMF Phone 1 destaca-se pelo painel removível na traseira do smartphone. Este painel pode ser substituído por outro de cor diferente, disponibilizando aos utilizadores várias formas de personalização. Os painéis têm um custo de 35 euros e estão disponíveis em diferentes cores: azul, verde, preto e laranja. A capa traseira removível também permite aceder à bateria do equipamento (5000 mAh), que pode ser substituída de forma simples quando apresentar problemas de desempenho.

O dispositivo está ainda equipado com um processador Dimensity 7300 5G da MediaTek e tem uma memória RAM de 16 GB. Em relação à fotografia, o CMF Phone 1 tem uma câmara traseira Sony de 50 MP que promete uma boa qualidade de imagem para a categoria de preço na qual se insere. O telemóvel tem também uma câmara traseira de 2MP que permite captar o efeito bokeh (desfocagem do plano de fundo) em modo retrato. A câmara frontal tem uma resolução de 16 megapíxeis.

A estes elementos junta-se ainda um ecrã Super AMOLED de 6,67 polegadas com uma taxa de atualização adaptável de 120 Hz, descrito pela marca como sendo “ideal para o dia a dia”. O sistema operativo pré-instalado é o Nothing OS 2.6, uma versão desenvolvida pela Nothing baseada no Android 14.

O CMF Phone 1 estará disponível nas lojas a partir do dia 12 de julho, com um preço de lançamento de 239 euros para a versão de 128 GB e de 269 euros na versão de 256 GB de armazenamento.

CMF Watch Pro 2 e CMF Buds Pro 2

A marca apresentou também um relógio inteligente e uns auriculares. O smartwatch conta com um ecrã AMOLED de 1,32” de “alta resolução”, e mais de 100 mostradores de relógio com opções personalizáveis.

Suporta ainda mais de 120 modos de desportos e monitoriza a frequência cardíaca, saturação de oxigénio no sangue (SpO₂) e os níveis de stress. Permite ainda fazer chamadas por Bluetooth, receber notificações, controlar a câmara remotamente e verificar a meteorologia. É projetado para quem tem um “estilo de vida ativo”, tendo resistência à água e poeira (IP68). A bateria é capaz de durar até 11 dias, e o preço de lançamento é de 69 euros.

Os CMF Buds Pro 2 são os auriculares mais recentes lançados pela marca. Estão equipados com drivers duplos, com o objetivo de entregarem uma boa qualidade de som. Juntamente com a tecnologia LDAC certificada para Hi-Res Audio Wireless e Dirac Opteo, os auriculares oferecem um som “imersivo e vibrante”, de acordo com a marca. Têm a tecnologia de cancelamento ativo de ruído híbrido até 50 dB, alcançando ainda frequências até 5000 Hz.

A autonomia garantida pela marca é de 43 horas (com caixa de carregamento), recuperando em apenas 10 minutos autonomia para 7 horas de reprodução. O preço dos auriculares é de 59 euros.

A antiga Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, faleceu esta terça-feira no Hospital de São João no Porto, onde já estava internada há semanas. Marques Vidal tinha sido diagnosticada com cancro há já algum tempo e ficou em coma induzido na sequência de complicações causadas por uma cirurgia.

O corpo de Joana Marques Vidal vai estar em câmara ardente esta quarta-feira, a partir das 14h até às 22h na freguesa de Pedaçães, no concelho de Águeda.

As cerimónias fúnebres serão em Aveiro, cidade onde a ex-procuradora-geral da República será cremada.

“A Justiça precisa de uma transição digital inclusiva e abrangente” – Joana Marques Vidal foi uma das figuras convidadas a apresentar a sua proposta para melhorar Portugal, na rubrica “Ideias com VISÃO”. Recorde aqui o vídeo.

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A gestão de talento no setor de IT em Portugal tornou-se um desafio complexo e essencial para o crescimento sustentável das empresas. Atualmente, cerca de 185.000 profissionais trabalham no setor de IT em Portugal, mas a escassez de pessoas qualificadas é uma realidade incontornável. Esta escassez contribui para uma situação de quase pleno emprego, onde a procura por profissionais supera largamente a oferta disponível.

A verdade é que nos últimos 10 anos , o mercado de IT em Portugal teve um crescimento 76%, consolidando-se como um dos setores mais dinâmicos e promissores da economia nacional. Globalmente, o setor de IT é um dos mais atrativos para se trabalhar, refletindo tendências mundiais de digitalização e inovação. No entanto, em Portugal, houve uma descida notável na atratividade do setor, que caiu do primeiro lugar em 2021 para a sexta posição em 2023. Esta mudança sugere a necessidade de reavaliar as estratégias de retenção e atração de talentos, garantindo que Portugal continue a ser um destino competitivo para profissionais de IT.

Falo de pleno emprego, de crescimento e da importância do setor para a competitividade do país… chegar às pessoas certas, com as qualificações necessárias é determinante para o setor e um dos principais desafios que enfrentamos. Os mais recentes resultados do Randstad Employer Brand Research referem que cada vez mais estes profissionais valorizam uma combinação de fatores que passa por drivers como salário, equilíbrio entre vida profissional e pessoal, ambiente de trabalho, progressão de carreira e segurança no emprego.

As empresas que investirem em programas de formação contínua e adotarem políticas de gestão de pessoas centradas na flexibilidade estarão melhor posicionadas para atrair e reter os melhores talentos, assegurando assim a sua competitividade e sucesso a longo prazo

João Salvador Oliveira, Associate Director Digital Randstad Portugal

São estes os fatores determinantes para a retenção de talentos num mercado onde a oferta de profissionais é limitada e a competição entre empresas é intensa. Mas mais ainda, é crucial oferecer condições de trabalho flexíveis, que abrangem horários, locais de trabalho, teletrabalho e planos de carreira ajustados às necessidades individuais dos colaboradores.

Vejo desafios mas também oportunidades para o futuro do setor. E aqui falo sobretudo do tema da inteligência artificial, em que segundo o estudo da Randstad sobre o impacto da IA no mercado de trabalho, estima-se que 64% das funções no setor serão automatizáveis devido aos avanços na área. Em Portugal, o setor de IT é o segundo com maior potencial de automatização, o que significa que muitas funções atuais poderão ser substituídas ou profundamente alteradas pela tecnologia. Contudo, o setor também lidera na criação de novas funções e tem um elevado potencial de aumento de produtividade. E aqui garantir que os programas de upskilling e reskilling fazem parte das estratégias das empresas, é também determinante, já que permite que os colaboradores adquiram novas competências e se mantenham atualizados com as últimas tendências tecnológicas.

A gestão de talento no setor de IT em Portugal enfrenta desafios consideráveis, mas também apresenta oportunidades significativas. O crescimento rápido do setor, a transformação tecnológica e a necessidade de adaptação constante exigem uma abordagem estratégica e flexível. As empresas que investirem em programas de formação contínua e adotarem políticas de gestão de pessoas centradas na flexibilidade estarão melhor posicionadas para atrair e reter os melhores talentos, assegurando assim a sua competitividade e sucesso a longo prazo. Em última análise, a capacidade de inovar na gestão de talento será um factor diferenciador crucial no cenário altamente competitivo do setor de IT.

Camelo

Para suportar o calor, os camelos bebem muita água − às vezes 10 litros de uma vez − e têm um sistema respiratório «especial», que os ajuda a respirar menos ar.

Lebre

As suas longas orelhas ajudam-na a proteger-se do calor: as áreas sem pelo têm muitos vasos sanguíneos, o que permite perder calor rapidamente.

Raposa-da-areia

Sabes porque tem as «almofadinhas» das patas cobertas de pelo? Para não se queimar no solo desértico escaldante.

Avestruz

Retira moléculas 
de água das raízes e de outros alimentos que come, por isso, se for necessário, pode ficar dias sem beber nada. E as asas, que chegam a atingir 2 metros, protegem o corpo 
do calor!

Tardígrado

Também conhecido como urso-de–água, é o animal mais resistente do planeta, apesar de ser microscópico. Consegue resistir a temperaturas superiores a 150O graus centígrados e inferiores a 270O!

Papagaio noturno

Para suportar as altas temperaturas do verão australiano, tem uma técnica infalível: durante o dia mantém-se imóvel, escondido na folhagem, e só à noite é ativo.

Formiga prateada

Graças aos pelos prateados que a cobrem, consegue refletir os raios solares e arrefecer o corpo. E funciona: imagina só que suporta uma temperatura corporal de 53Oº C.

Cascavel-de-chifres

Como habita em áreas desérticas dos EUA, onde o solo até escalda, aprendeu a andar de lado e de forma a que só alguns pontos do corpo toquem no chão ao mesmo tempo. Esperta, hein?!

Iguana-do-deserto

Mesmo durante o dia, quando a temperatura é mais alta, é visto a passear, ao contrário dos seus vizinhos. Quando o calor é excessivo, procura um buraco e esconde-se.

Burro selvagem africano

Consegue (sobre)viver ao calor africano, graças às orelhas grandes, que dispersam o calor, bebendo muita água e deslocando-se de forma inteligente – só corre quando é necessário.

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A Procuradora-geral da República, Lucília Gago, deu, esta segunda-feira, uma entrevista à RTP, quebrando o silêncio sobre os casos mais polémicos que envolvem o Ministério Público. Nesta, revelou ter ficado agastada com Marcelo Rebelo de Sousa e “perplexa” com a ministra da Justiça. Um dia depois começam a surgir as reações às declarações de Lucília Gago.

Desde logo, questionado pela Lusa, o gabinete do Ministério da Justiça assegurou que “não vai haver nenhuma reação” de Rita Alarcão Júdice. Na recente entrevista ao Observador, Rita Alarcão Júdice disse que era preciso mudar algo no MP para reforçar a credibilidade e que um “novo procurador-geral tem de pôr ordem na casa” e revelar capacidade de gestão e de liderança.

O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, acusou a procuradora-geral da República de “sacudir a água do capote” para os oficiais de justiça em processos mediáticos que geraram críticas ao MP.

Já o antigo ministro, Fernando Negrão, considera que “mais valia” que Lucília Gago tivesse ficado calada, ouvido ontem à noite na RTP3.

Na Assembleia da Republica, um por um, foram várias declarações feitas pelos elementos dos partidos sobre a entrevista:

O líder parlamentar do CDS-PP, Paulo Núncio, requer mais esclarecimentos ao país, pedindo que diga quem são as pessoas que acusa de orquestrar uma campanha contra o Ministério Público. “Eu acho que as palavras da ministra foram interpretadas de uma forma exagerada. O que quis dizer é que se vai iniciar uma nova fase”.

A IL reforça que é importante ouvir a ministra no Parlamento. Rui Rocha considera que só se coloca ordem “numa casa que está desordenada” e acrescenta que “todos nós percebemos o que a ministra quis dizer”.

Fabian Figueiredo, do BE, diz estar insatisfeito com as explicações da Procura Geral da República. “Preocupa-nos a forma lisonjeira com que a Procuradora tratou vários assuntos e várias matérias que para nós são fundamentais”. “Ser escutado durante quatro anos são histórias que ouvimos do passado de estados policiais, isso não pode acontecer e ser naturalizado numa democracia”.

O PCP, em nome de António Filipe, referiu que é a entrevista é “a sua opinião” [da Procuradora] e que não a vão criticar, garantindo que Lucília Gago terá oportunidade de esclarecer as declarações no Parlamento. “Esta entrevista não anula a audição parlamentar”.

Paulo Maucho do Livre também pede esclarecimentos: “Ainda se justifica mais a audição que foi pedida à Procuradora aqui no Parlamento”. “A PGR terá de explicar, deixou pontas soltas”, garantindo que o que o partido quer é realçar que esteve órgão deve ser autónomo e independente, “sem influências”.

André Ventura, do Chega, afirma que uma das mensagens que ficou patente foi quando “a procuradora refere que existe uma campanha orquestrada com o MP”, significando isto, segundo o mesmo, que “os próprios membros do MP, com a Sra. Procuradora à cabeça, sentiram, a um determinado momento, que o poder político se juntou, ou pelo menos articulou, para causar pressão e dano, para procurar condicionar a justiça”. Para o Chega ficou, assim, ficou esclarecido o parágrafo sobre o primeiro-ministro no comunicado de 7 de novembro sobre a Operação Influencer.

O líder do partido explicou ainda que a lei é igual para todos e que se alguém é primeiro-ministro ou não, o “MP não pode ou pode abrir um inquérito, tem de abrir um inquérito (…) não era uma questão de opção, tinha de abrir”. Ventura mencionou ainda que a mensagem principal da entrevista é que “ninguém está acima da lei em Portugal”.