Visão
De acordo com o jornal online Observador, o Ministério Público abriu uma investigação preventiva a Pedro Nuno Santos, devido a suspeitas sobre a aquisição de dois imóveis, um em Lisboa e outro em Montemor-o-Novo.
“Na sequência de receção de denúncias e tendo em vista a recolha de elementos, o Ministério Público determinou a abertura de averiguação preventiva, a qual corre termos no DCIAP. Estas ações de prevenção encontram-se previstas na Lei 36/94, de 29 de setembro”, pode ler-se numa resposta da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Observador.
Os imóveis em questão já tinham sido alvo de polémica em 2023, após a revista Sábado noticiar que o secretário-geral do PS, na altura ex-ministro de António Costa, não declarou como pagou uma casa de 740 mil euros.
A eletrificação dos carros veio para ficar. Se um dos grandes entraves iniciais era o elevado preço de aquisição de um veículo elétrico, hoje em dia já não é bem assim. Fomos à procura de carros elétricos até 25 mil euros e testámos sete máquinas diferentes — cada uma com a sua autonomia, estilo e características distintas. Este é o tema de capa da Exame Informática nº 355, no qual apresentamos uma gama variada de opções para quem não quer entrar em ‘loucuras’ por um carro elétrico novo. Mas, como pode ver em baixo, há muito mais nesta edição da Exame Informática que merece a sua atenção.
Pode comprar a Exame Informática nº 355 nas bancas, em formato digital ou aceder à versão exclusiva caso já seja assinante.
Sumário da Exame Informática nº 355
Capa
O melhor carro elétrico até 25 mil euros: Dacia Spring 45, Dacia Spring 65, LeapMotor T03, Citroen ë-C3, Fiat Grande Panda Red e Dongfeng Box Pro
Testes
Xiaomi 15 Ultra: Smartphone ou câmara fotográfica?
Asus ROG Flow Z13: Um tablet mais poderoso que muitos portáteis
Xiaomi Watch S4: Smartwatch equilibrado
Asus ZenScreen Smart MS27UC: Monitor e televisor
Sony WF-C710N: Auriculares funcionais
Lenovo ThinkPad X9-14 Aura Edition: Um portátil completo
HP Envy 6530E: Impressora multifunções
Samsung The Premiere LPU9: IMAX em casa
Sony Alpha 1 II: Câmara profissional
HP OmniStudio X 32-C0000NP: 2 em 1
Vasco Translator E1: Traduções na hora
Huawei Watch D2: Pressão arterial controlada
Lifestyle: Aspirador portátil Dyson Car+Boat, Bigscreen Beyond 2, Ufesa One Touch Duo Plus, iRobot Roomba Plus 505 Combo Robot
I&D
Projeto Air4Health: Prever picos nas urgências
Projeto Asclepios V: Ser astronauta em Terra
IA no vinho: Do cultivo à degustação
Especial
Cibersegurança
Consultório
O significado dos emojis
Sign Out
Nintendo Switch 2: Primeiro contacto
The Last Of Us Remastered II (PC)
Two Point Museum
Palavras-chave:
A Comissão Europeia autorizou esta quarta-feira a administração do fármaco Leqembi, utilizado no tratamento do défice cognitivo durante as primeiras fases de Alzheimer, uma doença caracterizada pelo declínio das capacidades cognitivas, incluindo perda de memória.
O medicamento, no entanto, só deverá ser utilizado “sob condições restritas”, no tratamento de “pessoas com apenas uma ou sem qualquer cópia do gene APOE4 e que têm placas de amiloide beta no cérebro”, refere uma nota de Bruxelas.
O APOE4 é uma variante de um gene – o APOE – associada ao desenvolvimento da doença, particularmente em pessoas a partir dos 65 anos. Esta é responsável por estimular a produção de apolipoproteína – a proteína que constitui as lipoproteínas – no organismo.
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) já tinha feito uma avaliação positiva do fármaco, concluindo que os seus benefícios “se sobrepõem aos riscos”, desde que sejam adotadas medidas de “minimização de riscos aplicadas”.
João Cravinho, um dos rostos históricos do Partido Socialista, morreu esta quarta-feira aos 88 anos. De acordo com a família, o antigo ministro morreu “tranquilamente em casa”. A notícia foi avançada pela Antena 1, que cita uma fonte familiar.
Cravinho foi ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território entre 1995 e 1999, no Governo de António Guterres.
Em 1975 também exerceu funções governativas, enquanto ministro da Indústria e Tecnologia do IV Governo Provisório, liderado por Vasco Gonçalves.
João Cravinho é pai do antigo ministro João Gomes Cravinho.
A última vez que os espectadores viram June Osborne (Elisabeth Moss), há cerca de dois anos, o seu destino estava mais uma vez em perigo. Depois de não ter conseguido salvar a filha Hannah – raptada e mantida prisioneira por um comandante e a sua esposa – e o marido Luke (O.T. Fagbenle) ter sido detido, June entra num comboio rumo a Vancouver, como refugiada americana no Canadá – quanto mais longe de Toronto ou de Boston, melhor.
Na temporada final da adaptação televisiva de Bruce Miller de The Handmaid’s Tale, romance homónimo da escritora canadiana Margaret Atwood de 85 anos, June terá agora como companheira de viagem a mulher que permitiu que fosse violada, a improvável Serena Waterford (Yvonne Strahovski), também ela com o filho recém-nascido nos braços. Alasca será o fim da linha para June, onde tem um reencontro inesperado; Canan, uma comunidade no Canadá onde só moram mulheres e crianças, o novo poiso para Serena.
Tudo isto por pouco tempo, pois a antiga serva não descansa enquanto não resgatar a sua filha adolescente – para que não seja obrigada a viver a sua própria história de procriação forçada. Nova Belém, uma ilha modernizada para onde podem regressar os refugiados de Gilead, a teocracia patriarcal totalitária que governa a maior parte do território que pertencia aos antigos Estados Unidos continentais, aguarda a liderança de Serena.
Na série, esta não é uma boa altura para ser americano refugiado no Canadá e a pergunta impõe-se num dos primeiros episódios: “Queremos voltar a acolher traidores, criminosos e terroristas?” “Com muros erguidos e fronteiras fechadas o país morre”, responde-se.
Para seguir os novos dez episódios (os três primeiros estrearam-se no dia 8 no TVCine+, o canal de streaming dos TVCine), não nos esqueçamos de que numa luta todos se tornam sanguinários e qualquer mãe é mais forte do que um soldado.
The Handmaid’s Tale > TVCine Edition e TVCine+ > Estreia 16 abr, qua 22h10 > 10 episódios, um novo por semana
Palavras-chave:
Os números da imigração, as questões da segurança aliadas a este fenómeno ou até mesmo a “crimigração” de que já tratei em artigo anterior são armas de arremesso das contendas políticas, um pouco por todo o mundo e tornam-se, a cada dia que passa, mais violentas.
O corolário desta guerra política na qual, mais uma vez, as vítimas são os anónimos que tentam sobreviver ou viver um pouco melhor, atinge o seu ponto alto em época de eleições.
Por mera coincidência (para quem acredita nelas), foi divulgado publicamente um relatório intercalar por parte da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), onde se afirmava a existência de 1.6 milhões de imigrantes em Portugal. Ter-se-ia dessa forma ultrapassado a fasquia psicológica do milhão e meio de residentes não portugueses em território nacional. O número apresentado vai bem ao encontro dos que afirmam que temos imigrantes a mais e que somos, em termos percentuais, dos países da Europa com maior imigração.
Ora, a pergunta que se impõe é muito clara e tem a ver com a forma como se chega a essa contagem , sendo certo que os números, embora não mintam, são o que deles queiramos fazer.
A única forma de sabermos o número exato, ou melhor, aproximado o mais possível à realidade, é através da contagem do número de processos existentes.
Acontece que esta operação fica desde logo inquinada quando não se tem em conta as situações (inúmeras!) de duplicação de pedidos.
Explicando: falávamos muito das 400 mil pendências decorrentes dos processos de Manifestações de Interesse que estavam em “banho-maria” há vários anos. A realidade, porém, veio provar que o número era quase de menos 100 mil cidadãos nestas circunstâncias. As razões são várias: alguns terão regressado aos seus países de origem, outros terão falecido entretanto, outros partido para diferentes países, outros encontraram na lei outras forma de regularização fosse pelo casamento, pela paternidade ou, de uma forma muitíssimo significativa, por via do popularmente chamado Visto CPLP. Esta Autorização de Residência para os países de língua portuguesa, que entrou em vigor durante o penúltimo governo, é responsável pela esmagadora maioria das duplicações processuais e, por consequência, pelo enviesamento dos números.
Os cidadãos que tinham, há anos, a sua regularização no limbo ao abrigo das Manifestações de Interesse e que reuniam as condições para solicitar uma Autorização de Residência CPLP fizeram-no, mas não anularam a Manifestação de Interesse, just in case. Ora esta, entretanto, seguiu o seu percurso e foi aquando da entrada em funcionamento da Estrutura de Missão que se verificou esta dupla regularização. Quer isto dizer que uma parte significativa e não despicienda de processos foi contabilizada duas vezes.
A quem interessa esta empolação do numero de imigrantes sabemos nós. Da mesma forma que só entendemos um relatório intermédio a dois meses do fim da Missão da estrutura criada pela aproximação de eleições.
Mas mais do que saber quantos são importa saber quem são e como estão.
A extrema direita insiste em vender a ideia de que a maioria dos imigrantes são criminosos e que não existe qualquer controlo na sua entrada.
Uma mentira repetida ad nauseaum não se transforma em verdade. Apenas demonstra a má fé ou a profunda ignorância de quem a profere.
Portugal tem um dos sistemas de controlo de fronteiras aeroportuárias mais eficazes e melhor equipados da Europa. A troca de informação entre Órgãos de Polícia Criminal é feita célere e criteriosamente. Não é porque já não existe um determinado organismo que o serviço não se faz. Durante anos, os barbeiros tiravam dentes. Depois surgiram os dentistas. Não foi por se terem alterado as condições que deixou de haver dores de dentes e tratamento!
Não existe controlo terrestre, constatam os tais de extrema-direita. Pois claro, essa é uma das condições de pertencer a um Espaço Schengen de livre circulação de pessoas e bens. A pertença a este grupo permite uma liberdade total de exercer uma profissão, estudar, importar e exportar bens, recolocar empresas, etc. Claro que, como tudo na vida, tem um reverso, mas não se pode querer ter sol na eira e chuva no nabal! Saberão esses senhores que os estrangeiros em maior número a residir em Portugal são europeus?
E quanto à criminalidade, porque será que apenas quando muito residualmente acontece com estrangeiros, se grita aos céus e ao mundo enquanto se faz vista grossa aos inúmeros casos de violência levada a cabo por portugueses? Os adolescentes que violaram a colega e colocaram os vídeos a circular eram estrangeiros? Quantos assassinos de mulheres são estrangeiros?
Além de que não há qualquer dúvida que Portugal precisa de imigrantes. Regulares, sem dúvida, mas imigrantes mesmo assim.
O que fica por fazer e é urgente é uma integração plena de quem nos procura.
O reagrupamento familiar é essencial para que tal aconteça. Poder-se-á limitá-lo a células de família mais básica, mas não teremos integração sem família.
Tal como não teremos integração sem dignidade de tratamento e essa passa pelo acesso aos mais básicos direitos: educação, saúde e habitação. Quanto a esta última, faz-se um enorme favor aos senhores do contra quando se propõe uma discriminação positiva para imigrantes com o argumento de que os nacionais podem ficar mais tempo em casa dos pais. Afirmações deste tipo só atiçam os que pretendem retornar ao “orgulhosamente sós” e que estabelecem uma linha forjada num muro, mesmo que hipotético, entre eles e nós.
Se conhecessem alguma coisa de História, saberiam que já fomos eles e que o mundo, tal como está, pode empurrar-nos novamente a sê-lo.
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.
Palavras-chave:
A Google está a lançar, através de uma atualização dos Google Play Services, uma funcionalidade destinada a proteger os telemóveis Android e os dados dos utilizadores. Caso os telefones não sejam utilizados durante três dias, o sistema operativo obriga-o a reiniciar, tornando a extração de dados pessoais mais difícil.
A novidade chega na versão 25.14 dos Play Services, juntamente com outras melhorias. Oficialmente, a atualização foi lançada a 14 de abril, mas deve demorar alguns dias ou mesmo semanas a chegar a todos os telefones. Entre as outras novidades desta versão: o ecrã de Definições surge de cara lavada, as ligações aos telefones e relógios são mais rápidas e é possível pré-visualizar o conteúdo ao usar o Quick Share, noticia o ArsTechnica.
A Apple, com o iOS 18.1, tem uma funcionalidade semelhante para o iPhone. Na altura, as forças de segurança contestaram o Inactivity Reboot da ‘maçã’ porque julgavam ter armazenados de forma segura os iPhone de suspeitos, mas depois perceberam que estes reiniciaram e ficou mais difícil o acesso a dados.
Quer os aparelhos Android, quer os iOS, são mais seguros imediatamente após o reinício, quando estão num modo BFU (de Before First Unlock), onde a biometria e o desbloqueio com base na localização não funcionam e os dados estão armazenados de forma encriptada. Só depois da colocação do código PIN ou do passcode é que o telefone passa a estar verdadeiramente funcional e também mais acessível a cibercriminosos.
Os Google Play Services são conjuntos de serviços e bibliotecas que a Google pode atualizar automaticamente em segundo plano, desde que o telefone esteja certificado (coisa que acontece com a maioria dos aparelhos).
Palavras-chave:
A OpenAI estará a trabalhar num ‘protótipo interno’ de uma rede social que envolve um feed de conteúdos e que deve assentar em torno das capacidades de geração de imagens do ChatGPT. O The Verge noticia a existência deste projeto, mas a OpenAI não confirmou oficialmente a intenção. Não é claro para já se esta rede social vai ser um produto separado do ChatGPT ou se surgirá integrado em serviços de automação da OpenAI.
Algumas fontes próximas confirmam que Sam Altman, o diretor executivo da OpenAI, está a convidar discretamente várias pessoas para dar feedback sobre o projeto. A iniciativa pode constituir uma forma para a OpenAI se manter competitiva com a Meta e a xAI (ambas empresas donas de redes sociais que têm um grande manancial de dados de utilizadores para treinar sistemas de IA). Recorde-se que Musk e Altman já chegaram a ser parceiros de negócios, mas a separação não foi amigável e, desde então, passaram a ser rivais.
A OpenAI defende, segundo o The Verge, que o objetivo desta rede é ter a Inteligência Artificial a ajudar as pessoas a partilhar melhores conteúdos: “A integração do Grok com o X tornou todos invejosos. Especialmente pela forma como as pessoas criam publicações virais ao fazê-lo dizer algo estúpido”, conta uma fonte de um laboratório de Inteligência Artificial.
Como referido, ainda não se sabe se e quando este projeto da OpenAI vai chegar ao público, nem sequer o seu nome.