Por proposta da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), os consumidores poderão ter de pagar uma nova rubrica na fatura da eletricidade a partir deste mês de abril, mas o Governo apressou-se a deitar água na fervura. A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, disse em Bruxelas que vai analisar “com atenção” o novo modelo de financiamento da tarifa social da eletricidade que transfere dois terços do custo com esse desconto às famílias de menores recursos para os comercializadores. Estes, por sua vez, serão livres de repercutir esse encargo na fatura da totalidade dos seus clientes.

“Temos de apoiar os consumidores vulneráveis, mas também temos de ter atenção […] de não afetarmos demasiado todos os outros no preço que pagam “, disse a ministra, esclarecendo que os consumidores mais vulneráveis devem continuar a ser apoiados mas sem “afetar demasiado” os restantes.

No final da sua estreia em Bruxelas, na reunião informal dos ministros da Energia da UE, a governante explicou, segundo a Lusa, que “há várias opções” em cima da mesa para pagar esse apoio social. “Há várias teorias, desde os outros consumidores a mais orçamento de Estado, a empresas de energia”, disse Maria da Graça Carvalho, para quem o próximo passo é conhecer “os números”. Só depois é que o governo verificará “quem vai ser imputado e quem vai pagar.”

O jornal Expresso noticiou que, de acordo com uma nova diretiva da ERSE que esteve em consulta pública, os comercializadores são livres, se o entenderem, de repercutir os custos da tarifa social no consumidor final a partir do passado dia 1 de abril. Até agora, têm sido os produtores de energia a suportaram na totalidade a tarifa social.

Segundo uma estimativa da própria ERSE, o novo modelo vai impor um aumento de 0,3 cêntimos por cada kilowatt/hora, o que significa que o consumidor final poderá sofrer um aumento na fatura da eletricidade de 1,13% no mercado livre e de 0,93% no mercado regulado.

A tarifa social de eletricidade concede às famílias de menores rendimentos um desconto de 33,8% em relação aos preços no mercado regulado. De acordo com a Direção-Geral de Energia e Geologia, abrangia 758 766 consumidores até março último.

“Foi uma escalada imprudente e perigosa. Se tivesse tido êxito, as consequências para a segurança regional e os cidadãos israelitas teriam sido catastróficas”, afirmou, numa declaração na Câmara dos Comuns (câmara baixa do parlamento).

O chefe de Governo confirmou que a Força Aérea britânica destruiu uma série de ‘drones’ (aparelhos aéreos não tripulados) iranianos e forneceu informações e apoio de reconhecimento no dia do ataque conduzido por Teerão, sábado passado, numa operação conjunta com França e outros países.

Sunak reafirmou o apoio britânico a Israel, lamentando que o Irão esteja “decidido a semear o caos” e desestabilizar o Médio Oriente, e indicou que os países do G7 (grupo formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, mais a União Europeia) estão a coordenar “potenciais medidas diplomáticas” para os próximos dias. 

A intervenção britânica, salientou o governante, visa promover a segurança na região e reiterou que o Reino Unido mantém-se favorável a uma “solução dos dois Estados” israelita e palestiniano. 

“Quero deixar claro que nada do que aconteceu nas últimas 48 horas altera a nossa posição relativamente a Gaza”, afirmou, repetindo o apelo ao acesso de mais ajuda humanitária e a um cessar-fogo no enclave palestiniano, alvo de intensos bombardeamentos israelitas desde outubro passado.

O líder da oposição britânica, o trabalhista Keir Starmer, manifestou apoio às ações e à posição do Governo e condenou o ataque iraniano, mas acrescentou que “Israel tem agora de mostrar a mesma força e coragem para reduzir a escalada”.

O Irão lançou na noite de sábado e madrugada de domingo um ataque contra Israel, com recurso a mais de 300 ‘drones’, mísseis de cruzeiro e balísticos, a grande maioria intercetados, segundo o Exército israelita.

Teerão justificou o ataque como uma medida de autodefesa, argumentando que a ação militar foi uma resposta “à agressão do regime sionista” contra as instalações diplomáticas iranianas em Damasco (Síria), ocorrida a 01 de abril e marcada pela morte de sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.

A comunidade internacional ocidental condenou veementemente o ataque do Irão a Israel, apelando à máxima contenção, de forma a evitar uma escalada da violência no Médio Oriente, região já fortemente instável devido à guerra em curso há mais de seis meses entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.

No domingo, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, convocou o encarregado de negócios da embaixada iraniana no Reino Unido, Mehdi Hosseini Matin, condenando o ataque, que considerou “uma escalada profundamente perigosa e desnecessária por parte do Irão”.

O Reino Unido apelou também à libertação “imediata e incondicional” do navio-cargueiro “MSC Arries”, de bandeira portuguesa e com registo na Região Autónoma da Madeira, e da respetiva tripulação.

O navio foi apreendido pelas forças armadas iranianas em águas internacionais no sábado.

BM // SCA

Pouco antes do início da audiência no tribunal de Manhattan — onde Trump responde por uma acusação de ter usado dinheiro da sua campanha presidencial de 2016 para obter o silêncio da atriz Stormy Daniels para encobrir um caso extramatrimonial – o candidato republicano repetiu que este processo judicial é uma “perseguição política” organizada pelo Governo do presidente democrata Joe Biden, que será seu adversário nas eleições presidenciais.

Pouco mais de três anos depois de deixar a Casa Branca, Trump enfrenta a possibilidade de ter de cumprir uma pena de prisão, o que, se acontecer, não o impedirá de ser candidato às eleições presidenciais de 05 de novembro.

“Os riscos são muito elevados, porque Trump e os seus advogados conseguiram até agora adiar outros julgamentos” — incluindo dois em que é acusado de tentativas ilegais de anular os resultados das eleições presidenciais de 2020 e um em que é acusado de ter guardado ilicitamente documentos confidenciais – explicou Carl Tobias, professor de Direito na Universidade de Richmond.

Dos quatro casos judiciais em que Trump está envolvido, contudo, este que decorre em Nova Iorque é o único que deverá ir a julgamento antes das eleições, de acordo com analistas.

O julgamento, no centro de Manhattan, realiza-se debaixo de um dispositivo de elevada segurança, esperando-se manifestações de protestos pró e anti-Trump, assim como a presença de jornalistas de todo o mundo, apesar de as audiências não serem televisionadas.

Hoje, realiza-se a seleção dos 12 jurados que serão responsáveis por declarar, por unanimidade, se Donald Trump será considerado culpado ou inocente – um processo que poderá demorar vários dias.

Pelo menos uma centena de residentes de Manhattan estarão reunidos na sala do tribunal, onde terão de responder a um longo questionário sobre as suas filiações políticas, e as suas simpatias, ou não, por Donald Trump.

Trump é indiciado por 34 falsificações de documentos de contabilidade da sua empresa, a Trump Organization, que alegadamente pretendia ocultar, sob o pretexto de honorários de advogado, pagamentos feitos na reta final das eleições presidenciais de 2016 para comprar o silêncio de Stormy Daniels.

Por 130 mil dólares (pouco mais de 100 mil euros), a atriz de filmes pornográficos concordou em manter silêncio sobre uma relação sexual com o bilionário republicano 10 anos antes, quando este já era casado com Melania Trump.

Donald Trump sempre negou esta relação e a sua defesa pretende demonstrar que os pagamentos foram realizados no âmbito da sua esfera privada.

Contudo, a acusação – liderada pelo procurador Alvin Bragg, eleito como democrata – quer demonstrar que houve de facto manobras fraudulentas para ocultar informações aos eleitores poucos dias antes da eleição presidencial, que foi vencida por Trump, por margem estreita, frente à candidata democrata Hillary Clinton.

Um dos desafios do julgamento será determinar o que Donald Trump sabia sobre estes pagamentos quando ocorreram.

O seu ex-advogado pessoal, Michael Cohen, que pagou o dinheiro a Stormy Daniels — na versão daquele, a pedido do seu chefe — e já foi condenado em tribunal federal por este caso, será uma das testemunhas-chave da acusação.

A defesa pretende denegrir a imagem desta testemunha, que se tornou inimiga de Donald Trump e que também foi condenada por mentir perante o Congresso norte-americano.

RJP //APN

O ataque com uma faca num movimentado centro comercial de Sydney, na Austrália, provocou seis mortos e vários feridos, entre os quais um bebé de nove meses, tendo o agressor, identificado como Joel Cauchi, sido abatido pela polícia. Segundo o comissário-adjunto da polícia de Nova Gales do Sul, Anthony Cooke, o homem era conhecido das forças de segurança e “nada” indica uma “motivação particular, uma ideologia” relacionada com o ataque.

Já esta segunda-feira, os pais falaram aos jornalistas à porta da sua casa, para dizerem que “lamentam imenso” e falarem sobre a doença mental do filho. “Ele é meu filho. E eu amo um monstro – para vocês, ele é um monstro. Para mim, é um rapaz muito doente”, disse o pai, Andrew Cauchi, de 76 anos, acrescentando que se transformou num “criado do seu filho” desde o diagnóstico de esquizofrenia.

Uma das hipóteses que as autoridades de Nova Gales do Sul estão a ponderar é a de haver uma intenção de atingir especificamente mulheres no ataque (quatro das vítimas eram mulheres) e Andrew Cauchi não descarta essa possibilidade porque o filho “queria uma namorada” e não tinha competências sociais, o que deixava muito frustrado.

Também a mãe, Michele Cauchi, lamentou o ataque de sábado. “É o pesadelo de todos os pais, quando têm um filho com doença mental, que aconteça uma coisa como estas”. “Os meus pensamentos vão para todos os que nosso filho magoou. Se ele estivesse no seu perfeito juízo, teria ficado absolutamente devastado com o que fez”, acredita.

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Alexandre Tadeia reagiu desta forma às várias situações de afogamento registadas este fim de semana em praias portuguesas, que levaram a Autoridade Marítima Nacional a realizar 249 salvamentos nos últimos três dias, encontrando-se desaparecidas três pessoas em contexto balnear.

“A primeira medida que se deve tomar é que a época balnear não se pode restringir apenas ao verão, tem que ser muito mais dinâmica tal como é a época de incêndios. Tem de ser todo o ano porque nós temos a utilização das praias durante todo o ano”, disse o responsável em declarações à Lusa.

Alexandre Tadeia percebeu há muito tempo que, “com as alterações climáticas, se iria passar a ter períodos de calor fora do que é normal” e lembrou que, em 2020, através de um estudo, a FEPONS conseguiu “correlacionar a subida da temperatura com a morte por afogamento”.

“Isto quer dizer que, quando a temperatura sobe, aumentam as mortes pelo caminho também. Ora, quando nós vimos as previsões de ondas de calor, é óbvio que vimos com ceticismo, porque obviamente as praias não têm vigilância e essa é talvez a primeira medida que se deve tomar”, afirmou.

Alexandre Tadeia sublinhou não estar a falar de uma vigilância como aquela que acontece durante o verão, mas um dispositivo diferente, dando o exemplo do que já acontece em algumas praias com viaturas que fazem essa vigilância todo o ano, como na Nazaré, na Póvoa de Varzim e na Fonte da Telha.

“São bons exemplos daquilo que se faz a nível nacional e essa é a primeira grande medida: alargar cabalmente [a vigilância]”, frisou.

De acordo com o presidente da FEPONS, é igualmente necessário “responsabilizar as autarquias pela assistência a banhistas, porque neste momento continuam a empurrar para os concessionários [de praia] uma responsabilidade que já é sua desde 2018”.

“Se não forem as autarquias, obviamente não é possível implementar este sistema o ano inteiro, nem é possível ter equipamentos que, de facto, protejam o nadador-salvador e que com os quais possamos fazer prevenção”, salientou, enumerando equipamentos como motas de água, torres [de vigilância] e moto-quatro.

Além desses equipamentos, que “são fundamentais” para a vigilância, o responsável sublinhou também a importância de se aumentar a “educação para a segurança aquática nas escolas portuguesas”.

“Sem dúvida que, mesmo que nós tenhamos as praias vigiadas durante todo o ano, todas as praias portuguesas, tem que haver uma questão de cultura, de educação, que neste momento não existe. Apenas temos duas páginas do manual da terceira classe, que abordam a segurança aquática e isso é muito pobre, tendo em conta os 12 anos de escolaridade”, reconheceu.

Alexandra Tadeia considerou que “os portugueses não conhecem os perigos das praias e dos rios” e, aqueles que conhecem, “não os valorizam”.

“Portanto, tudo isto, de facto, faz com que nós tenhamos neste momento, e sempre que existe um pico de calor fora daquilo que nós chamamos a época balnear, temos sempre esta horrível questão”, identificou.

A época balnear de cada ano é definida em portaria, publicada em Diário da República, que identifica as águas balneares e a definição da respetiva época, considerando-se até lá que, a nível nacional, decorre de 01 de maio até 30 de outubro.

Entre essas datas, as câmaras municipais determinam quando se inicia e termina no seu território, começando algumas mais cedo e terminando mais tarde.

De acordo com o responsável, na primeira quinzena do mês de abril, a FEPONS já contabilizou 17 mortes em meio aquático, “17 mortos é superior a uma morte por dia em média, não só nas praias marítimas, mas também no interior”.

“Leva-nos aqui a ponderar, de facto, que as políticas que estão a ser seguidas não são as melhores. Há que mudar. Muito já foi feito no passado, mas há que mudar”, apontou reconhecendo o atual “cenário triste”.

Alexandre Tadeia defendeu ainda que seria melhor optar por uma medida proativa como a prevenção e não em medidas reativas, como acontece atualmente.

“Gastamos muitos milhares de euros em operações de busca de cadáver. Ou seja, numa medida reativa, quando esse dinheiro poderia obviamente ser gasto em prevenção e chegaria para vigiar esses espaços. Portanto, há claramente que mudar esta visão para a segurança aquática dos portugueses”, retorquiu.

As autoridades marítimas estão hoje envolvidas em diversas buscas por água e/ou terra devido a desaparecimentos durante o fim de semana em águas marítimas e fluviais: na praia da Costa Nova, em Ílhavo, no distrito de Aveiro; na praia da Vieira, na Marinha Grande, distrito de Leiria; no rio Tejo, em Lisboa; e na praia dos Salgueiros, em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto.

RCP // MCL

“Apesar do nosso controlo do Darfur (oeste), do estado de Al Gezira (leste), de partes do Kordofan (centro) e da maior parte do estado de Cartum, as Forças de Apoio Rápido [RSF, na sigla em inglês] reiteram a sua total disponibilidade para observar um cessar-fogo em todo o Sudão”, disse Dagalo, num discurso para assinalar o aniversário de um ano do conflito com o exército.

O líder paramilitar, que já tinha apelado anteriormente a uma trégua face aos avanços militares do exército, nomeadamente em Cartum, afirmou que o cessar-fogo serviria para garantir o acesso humanitário à população sudanesa.

A guerra deslocou 8,5 milhões de pessoas, matou cerca de 15.000 civis e colocou 18 milhões de pessoas à beira da fome, enquanto outros 25 milhões dependem da ajuda humanitária, segundo dados das Nações Unidas (ONU).

No entanto, várias organizações, entre as quais a ONU, denunciaram que ambas as partes estão a utilizar a ajuda humanitária como arma de guerra, pois enquanto o exército impede a sua entrada nas zonas controladas pelas RSF, os paramilitares pilharam armazéns e privaram a população da pouca ajuda que chega.

Dagalo afirmou que uma eventual trégua abriria caminho a negociações políticas para se chegar a uma solução global que conduza ao estabelecimento de um Governo liderado por civis “para guiar o país no sentido de uma transição democrática e de uma paz duradoura”.

“Embora continuemos empenhados na procura da paz e de uma solução política negociada, não hesitaremos em defender-nos e em confrontar o antigo regime e os seus elementos aliados”, advertiu o líder paramilitar, cujas forças foram acusadas por várias organizações não-governamentais (ONG) de terem cometido crimes contra a humanidade durante o ano passado.

O líder insistiu que “a guerra nunca foi uma opção para as RSF” e que o grupo defende o estabelecimento de um “Governo civil democrático liderado por forças democráticas genuínas de todas as regiões do Sudão”, indicando que os paramilitares apoiam “todas as iniciativas” de paz.

As RSF, juntamente com o exército, planearam conjuntamente um golpe de Estado em 2021 contra o Governo civil do Sudão, que surgiu após a queda do ditador islamista Omar al-Bashir, que governou o país durante três décadas, até 2019.

A guerra no Sudão eclodiu em 15 de abril de 2023 devido a tensões sobre a reforma do exército e a integração de paramilitares nas forças armadas, no meio de um processo político para colocar o país de novo no caminho da democracia após o golpe de 2021.

 

NYC // MLL

Desde o início do ano, foram construídos 77.374 ligeiros de passageiros (+9,7% face a março de 2023), 16.833 ligeiros de mercadorias (-13,2%) e 1.375 pesados (+2,4%).

Em março, foram produzidos em Portugal 31.732 veículos automóveis, representando uma quebra de 20,2% face ao mesmo mês do ano passado, esclarece a ACAP em comunicado.

Do total de automóveis produzidos no terceiro mês do ano, 26.193 foram ligeiros de passageiros (-17,5% face a março de 2023), 5.117 ligeiros de mercadorias (-31,2%) e 422 veículos pesados (-23,8%).

A ACAP apontou que o estrangeiro foi o principal destino dos veículos automóveis fabricados nos primeiros três meses de 2024 em Portugal, tendo 98,4% ido para o mercado externo, “o que contribui de forma significativa para a balança comercial portuguesa”.

Segundo a associação, a Europa continua a ser o mercado líder nas exportações dos veículos fabricados em Portugal, com 79,8%, destacando-se Alemanha, (22,3%), Itália (12,7%), Espanha (9,5%) e França (9,3%) como os quatro principais destinos.

O mercado africano mantém-se em segundo lugar entre as regiões, com 12,7% – com destaque para a Argélia (10,2%), enquanto a Ásia é destino de 3,8% das exportações automóveis.

Em relação à montagem de pesados, em março foram montados 35 veículos pesados — todos eles de passageiros –, o equivalente a um aumento de 250,0% em termos homólogos.

Nos primeiros três meses, o acumulado subiu 69,6%, para 78.

A ACAP assinala que até março foram exportados 55,1% dos veículos montados em Portugal, representando 43 unidades, sendo o Reino Unido (67,4%) e a Alemanha (32,6%) os únicos destinos destas exportações.

JO // EA

Palavras-chave:

O vencedor de 22 torneios do Grand Slam, de 37 anos, não disputa um encontro oficial desde o ATP 250 de Brisbane, no início de janeiro, quando regressou ao circuito após um ano de ausência.

“Amanhã [na terça-feira] vou estar no court. Tenho muitas boas recordações deste torneio e a decisão de voltar aqui e de competir foi tomada no último momento. As semanas de treino foram positivas”, começou por dizer o jogador maiorquino, em conferência de imprensa.

E assegurou: “Vou continuar a competir até sentir que não vale mais a pena. Neste momento, não tenho data limite para a minha carreira. A vida vai marcando o teu caminho”.

O espanhol, que defrontará o italiano Flavio Cobolli na primeira ronda em Barcelona, rejeitou a sensação de “medo” e apontou para o passado recente, no caso de se deparar com novo problema físico.

“Medo de quê? O pior que me pode acontecer é voltar a ter algo que me impeça de competir como quero. É algo que tem acontecido muitas vezes no último ano e meio. Não sei o que vai acontecer no futuro, mas, neste momento, a minha sensação é de que esta será a última vez que compito aqui [em Barcelona]”, explicou.

Por fim, abordou a ausência do Masters 1.000 de Monte Carlo na passada semana: “Não estar presente abalou-me, mas, felizmente, as coisas melhoraram esta semana e sinto-me confortável o suficiente para jogar amanhã [na terça-feira]”.

AJC // JP

Às 15:00 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones subia 0,76% para 38.268,38 pontos e o Nasdaq avançava 0,63% para 16.277,15 pontos.

O índice alargado S&P 500 subia 0,80% para 5.164,38 pontos.

No índice Dow Jones, o grupo bancário Goldman Sachs liderava as subidas ao avançar 4,75% após apresentar resultados.

Antes da abertura do mercado, o Goldman Sachs anunciou um lucro líquido de 4.130 milhões de dólares (cerca de 3.876 milhões de euros) no primeiro trimestre, mais 28% em relação ao mesmo período de 2023.

De acordo com o banco, houve uma melhoria das receitas em todas as áreas de negócio.

Por outro lado, o Departamento do Comércio norte-americano indicou que as vendas a retalho subiram 0,7% em março em relação ao mês anterior, mais do que o previsto, o que indica que os consumidores permanecem resilientes apesar das pressões inflacionistas.

Em fevereiro, o aumento foi de 0,9%, segundo dados revistos em alta.

Os investidores parecem também afastar, no imediato, a possibilidade de uma escalada no conflito no Médio Oriente.

“Parece que a tensão entre Israel e o Irão não vai levar a um alargamento do conflito” no Médio Oriente, comentou Karl Haeling, do banco LBBW, citado pela AFP.

Na noite de sábado para domingo, o Irão atacou com drones e mísseis o território israelita, em resposta a um ataque no dia 01 de abril a um anexo consular da embaixada iraniana em Damasco (na Síria) que foi atribuído a Israel.

No entanto, quase todos os mísseis e drones terão sido neutralizados antes de atingirem o território israelita.

“A reação positiva dos mercados parece desafiar a razão”, admitiu Patrick O’Hare da Briefing.com numa nota.

Para o analista, isso explica-se pelo facto de o ataque “não ter causado danos significativos em Israel”, e pela “esperança” de que “o conflito não se transforme numa guerra total”.

Como sinal da calma na praça nova-iorquina, o índice Vix, que mede a ansiedade dos investidores, recuava 5%.

A Tesla baixava (-3,13%), após vários ‘media’ terem citado uma mensagem enviada pelo líder da empresa, Elon Musk, aos trabalhadores a anunciar o despedimento em breve de mais de 10% do pessoal.

No primeiro dia do julgamento em Nova Iorque de Donald Trump, a sua empresa de comunicação Trump Media and Technology Group (TMTG) continuava a cair na bolsa (-12,03%). As ações perderam cerca de 60% desde que atingiram um pico em 26 de março, reduzindo a fortuna do antigo Presidente norte-americano em quase 4 mil milhões de dólares.

EO // EA

Palavras-chave:

A reunião entre Charles Michel e Luís Montenegro foi anunciado na rede social X pela porta-voz do presidente do Conselho Europeu, que disse à Lusa que é o primeiro encontro bilateral entre o antigo primeiro-ministro belga e o líder do novo executivo de Portugal.

A porta-voz referiu que o primeiro encontro servirá para discutir os tópicos da reunião do Conselho Europeu que vai realizar-se na quarta e quinta-feira, e que deverá ser dominada pelo aumento das tensões no Médio Oriente, agravada pelo recente bombardeamento iraniano contra Israel, em resposta a um ataque israelita a um consulado do Irão em Damasco (Síria).

A reunião terá início pelas 14:00 locais (13:00 em Lisboa).

É a primeira cimeira de líderes de Luís Montenegro enquanto chefe do Governo em exercício.

Na reunião do Conselho Europeu anterior, entre 21 e 22 de março, António Costa ainda era primeiro-ministro em funções e representou Portugal na cimeira.

Luís Montenegro também esteve em Bruxelas, mas enquanto primeiro-ministro indigitado.

Na altura, o também presidente do PSD encontrou-se com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e com a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, e participou também na cimeira do Partido Popular Europeu, que antecede sempre as reuniões do Conselho Europeu.

AFE // APN

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