A juventude portuguesa tem enfrentado desafios enormes na sua caminhada rumo à independência e à realização pessoal. Porém, este Verão trouxe mais do que o merecido descanso. As recentes medidas do Governo representam uma viragem promissora, oferecendo novas oportunidades para qualquer jovem alcançar a liberdade de poder ficar em Portugal e construir uma vida estável e próspera na terra que o viu nascer e crescer.
A compra de uma casa própria tem sido, para muitos jovens, um sonho distante. Com os preços do imobiliário a subir e as exigências bancárias a tornarem-se mais rigorosas, o acesso à habitação parecia um privilégio reservado a poucos. Mas com a Garantia Pública na Compra da Primeira Habitação, que já entrou em vigor, essa realidade começa a mudar. Esta medida permitirá que jovens entre os 18 e os 35 anos possam financiar a totalidade da sua primeira casa, com o Estado a garantir a entrada do valor do imóvel. Mais do que um simples apoio financeiro, é uma demonstração clara da confiança no potencial da nossa geração e uma resposta concreta às suas necessidades.
Outra medida que merece naturalmente destaque é a isenção do IMT e do Imposto de Selo para jovens até 35 anos na compra de imóveis até 316 mil euros. Esta isenção, que também entrou em vigor a 1 de agosto de 2024, representa um alívio fiscal significativo para aqueles que dão os primeiros passos na aquisição de uma habitação própria. Ao remover parte da carga fiscal, o Governo está a criar condições para que mais jovens possam investir no seu futuro com segurança e estabilidade, promovendo a concretização do direito à habitação, tão ambicionado por qualquer jovem.
No mercado de arrendamento, onde os preços têm disparado, o alargamento do Programa Porta 65 Jovem surge como uma resposta essencial às necessidades habitacionais dos jovens. A eliminação de critérios restritivos e a simplificação dos processos de candidatura tornarão este programa mais acessível a um maior número de jovens, especialmente àqueles com rendimentos mais baixos. Este apoio é uma expressão clara de um compromisso com a justiça social, assegurando que todos os jovens tenham acesso a uma habitação digna e acessível.
Finalmente, a proposta do IRS Jovem, que estabelece um limite de 15% para jovens até aos 35 anos, é uma medida que reflete a importância de aumentar o rendimento disponível da geração mais qualificada de sempre para que esta possa permanecer e construir o seu projeto de felicidade em Portugal. Num momento em que muitos são tentados a procurar oportunidades fora do país, esta redução fiscal é um incentivo poderoso para que os jovens profissionais vejam em Portugal um lugar onde podem construir carreiras de sucesso e contribuir para o crescimento e desenvolvimento do país. Infelizmente, a implementação desta proposta encontra-se ainda dependente da aprovação da Assembleia da República e, por isso, esperemos que estas férias de Verão possam ter colocado o Partido Socialista e o Chega do lado da juventude portuguesa.
Estas medidas são um sinal claro de que o futuro está a ser construído com os jovens em mente, oferecendo-lhes as ferramentas e o apoio necessário para que possam concretizar os seus sonhos. Estamos a testemunhar um momento de transformação, onde as políticas públicas estão a alinhar-se com as aspirações da juventude, proporcionando um caminho mais acessível e justo para todos.
Este é o momento de acreditar que um futuro mais promissor é possível. Um futuro em que os jovens têm as oportunidades que merecem, em que o seu talento é valorizado e onde podem construir uma vida de sucesso em Portugal. As recentes medidas são um passo decisivo nessa direção, e é com esperança e determinação que a JSD continuará a trabalhar no futuro, sabendo que estamos a caminhar para um Portugal mais justo, inclusivo e cheio de oportunidades para todos.
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