Não haverá notas numéricas nesta coluna para avaliar os debates a quatro para as eleições europeias. Isso cabe à SIC. Aqui, o que se vai apreciar, no dia seguinte, é a impressão que me ficou, de forma muito personalizada, em relação a cada um dos candidatos. Uma avaliação do tipo “sim, bom, péssimo, fora da realidade, KO técnico”.
Sendo um debate político, a menos de um mês das europeias, espero e desejo ser sensibilizado, abalado, comovido e deslumbrado por todos. São bons, é suposto, e isso tem de tocar nos eleitores, que pouco se importam com Bruxelas e Estrasburgo, mesmo sabendo, ou percebendo, que a nossa soberania já não reside aqui.
É verdade que o Parlamento Europeu é gigantesco, ineficaz pelo seu tamanho, e “governado” por famílias políticas e peso em deputados dos grandes países da União. Temos 21 deputados dos 720 que serão eleitos por 5 anos, e isso dá-nos uma ideia concreta da nossa exiguidade naquela barafunda de 27 países. O que nos interessa é a qualidade, e fazer de conta que a quantidade é acessória e irrelevante.