Até 2030, e depois 2036, e assim por diante, até chegar ao estado de falência física e mental de Biden, Vladimir Putin continuará a viver no seu palácio imperial, rodeado de ouro e brilhantes, afagado por uma corte de centenas de autoridades civis e militares russas e um punhado de amigos à força. Tomou posse, mas nada tinha para proclamar, que não a mesma ladainha, nem para festejar, na sua brutal guerra contra a Ucrânia.
Putin é o rei da Rússia e de outros domínios, como a Bielorrússia e a Chechénia, e esse título de direito divino exige toda a pompa e luxo que se viu. Só lhe faltava a Coroa, mas em substituição tinha a pasta nuclear. Que nunca o larga.
E para que dúvidas não existam, Putin ordenou exercícios com armas nucleares táticas e de teatro junto da fronteira com a Ucrânia, aos quais se juntará a Bielorrússia, com as que tem emprestadas. Ninguém se lembrou, em todo aquele cerimonial, dos milhares de soldados russos mortos no Dombas, numa invasão insana e cruel, da qual nunca a Rússia sairá vitoriosa e mais forte.
À Margem: politiquices à parte, conheci o superintendente Luís Carrilho na viagem do PR a Varsóvia e a Kiev. Comandou todo o aparato de segurança que rodeava o Presidente, em especial na Ucrânia, e mostrou um profissionalismo e uma capacidade exemplar naquela operação especial. Não fosse ele o comandante das Operações Especiais da PSP. Será sempre um excelente Diretor Nacional. A MAI acertou.
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.
