O Irão, diretamente e pela primeira vez, atacou o Estado de Israel. É uma nova guerra, a somar às que já existem, mas em larga escala, e que coloca Teerão e Telavive em confronto militar aberto. Envolve também os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, que tentaram ajudar e conter a escalada, mas um ataque iraniano com mais de 300 mísseis e drones, de todos os tipos, lançados contra Israel, coloca-nos, a todos, à beira do abismo de um confronto regional global. Este ataque maciço abre as portas do Inferno:
- Teerão está em guerra aberta contra Israel. Nunca aconteceu, apesar da vontade de ambos os lados, mas desta vez o regime iraniano decidiu arriscar tudo. A prioridade estratégica do Irão é, e sempre foi, destruir o Estado de Israel. Aniquilar. Erradicar.
- Lançou uma barragem de mísseis balísticos e de cruzeiro, mais centenas de drones, e o resultado militar foi desastroso e enxovalhante. 99% foram destruídos em voo, e na maioria dos casos a uma distância muito grande do território israelita. O poder militar americano e britânico na região entrou na batalha, e a Cúpula de Ferro israelita eliminou os últimos que passaram as barreiras.
- É ridículo pensar-se que Israel não vai responder a Teerão, apesar dos pedidos de Biden e de Londres. Nunca o Estado israelita deixou em mãos alheias a sua segurança, soberania e existência. E é para garantir que “nunca mais” será aniquilado que possui um poderoso arsenal nuclear. Há muito que Israel queria um motivo para atacar diretamente o Irão, pelo seu papel de financiador e fornecedor de armamento a vários grupos terroristas, e chegou esse momento.
Esta terceira guerra no mundo, numa região perigosa, entre nações armadas até aos dentes, pode ser catastrófica. A ONU não conseguirá conter este conflito, e é escassa a capacidade americana e britânica, ou da NATO, para acalmar o desejo de retaliação maciça dos israelitas. Vivemos perigosamente desde 2022. De guerra em guerra. Só nos faltava mais esta!