Hoje, sábado, é um dia sem sentido, sem conteúdo e sem lógica. Uma interpretação antiga da lei da propaganda política.
Em tese, no último domingo exerceram o direito de voto antecipado em mobilidade 208.007 eleitores recenseados em território nacional. Os portugueses no estrangeiro, que de acordo com fonte oficial do Ministério da Administração Interna são 1.541.295 eleitores, podem votar por via postal. Fará sentido continuarmos a ter dia de reflexão?
Nas redes sociais cada um é livre de continuar a escrever e a partilhar sobre política, sobre candidatos, sobre ideologia, independentemente do “voto de silêncio político” dos partidos políticos. Fará sentido continuarmos a ter dia de reflexão?
Nas ruas, os cartazes, nos seus vários formatos, irão manter-se, alguns até às calendas, com as mensagens/promessas eleitorais, por vezes num total desrespeito pela distância às Assembleias de Voto. Fará sentido continuarmos a ter dia de reflexão?
Fico-me por aqui e termino tal como na semana passada: meio século depois de Abril de 74, há temas menores que também necessitam de ser revistos. Espero que o próximo Governo tenha a força, a maioria e a vontade para fazer acontecer. Como está… não pode continuar.
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