CEO & Idea maker do grupo GCI, consultor de comunicação e opinador nos tempos livres
O que ganhou o país?
Sem ser saudosista, foi graças a duas maiorias absolutas de direita que houve espaço de manobra para reformar em vários quadrantes e consolidar um Portugal mais forte. Será a história cíclica?
O dia mais estupido da democracia
Nas redes sociais cada um é livre de continuar a escrever e a partilhar sobre política, sobre candidatos, sobre ideologia, independentemente do “voto de silêncio político” dos partidos políticos. Fará sentido continuarmos a ter dia de reflexão?
A democracia tem filhos e enteados
Os militares, os polícias e os guardas são o último refúgio, o último garante da estabilidade e da democracia do País. Torna-se, por isso, urgente que o próximo governo (seja ele de que cor for) tenha a vontade de concretizar o que agora o seu candidato apregoa
Onde para o poder?
Começa a ser confrangedor o que se passa na Justiça e que mais parece um jogo entre gato e rato, onde o cidadão comum assiste sem poder fazer algo.
O vulcão dos Açores
Porquê tantas ganas de governar, se depois não temos, não conseguem um Portugal inteiro? Portugal inteiro só se consegue respeitando a vontade do povo, que é soberano. Portugal inteiro não se consegue na secretaria, com promessas e sorrisos
A Liga do civismo
Nas embalagens de plástico, vidro ou cartão também seria cidadania se todos os dias seguíssemos o exemplo do Gervásio, o chimpanzé que há 20 anos levou apenas 72 minutos para aprender a reciclar e a separar o papel, o plástico e o vidro pelos ecopontos das diferentes cores — azul, amarelo e verde
Não se governam, nem se deixam governar
O que quero aqui passar não são os números. É o exemplo, ou a falta dele. Sabendo que comportamento gera comportamento, é de questionar como podemos exigir ao português comum transparência, honestidade, quando vimos vários elementos da classe política e gestores de topo a serem acusados de corrupção, de olharem primeiro, em segundo, em terceiro, em quarto lugares para o seu umbigo esquecendo a coisa pública?
O exemplo de azul
Quando se aproxima mais uma campanha eleitoral, seria excelente se o maior partido da oposição olhasse para alguns dos detalhes da apresentação da candidatura de André Villas-Boas e percebesse como se faz, como se comunica com alma e para o público eleitor
Rei morto Rei posto
Habituado a palmilhar o país real, Pedro Nuno Santos há muito que está no terreno a trabalhar os mais de 60% dos votos que o elegeram. É certo que o papel de comentador político não lhe assentou, mas no Congresso mostrou o que aprendeu enquanto líder da JS e sublinhou a habitual irreverência através de pequenos momentos
Lisboa não é francesa
Somos um País fantástico, um povo que tem uma forma de ser única, somos tranquilos e hospitaleiros, mas falta-nos ambição coletiva para fazer acontecer e não perder a identidade
Lisboa, dezembro de 2024
A poucas horas do início do Ano Novo, gostava que o texto que acabo de escrever vivesse sempre como tal: ficção
Cada pai faz o que pode
Sem consultar a tia Maya, consigo adivinhar que depois desta reunião, telefonemas para aqui e whatsapp’s para ali, tudo normal, o medicamento mais caro do mundo foi administrado às duas meninas luso-brasileiras, talvez como prémio pela recente cidadania
O estado a que isto chegou
Como chegámos aqui? Como é possível termos arrepiado tanto caminho percorrido? O que fazer para voltar ao ponto de desvio, incluindo nos Açores onde o governo está em risco de cair? Até quando vamos manter o nosso descrédito nas instituições?
Influenciar não tem que ser crime
Não acredito que Costa seja corrupto, porque para isso teria que haver proveito próprio, acredito sim que seja um influencer, adito de poder. O problema é que Sócrates tinha um amigo, Costa também tinha um amigo, e os portugueses têm memória, ou assim espero eu
Não apanhem uma MST
Cada pessoa deve poder fazer com o corpo o que bem entende, deve poder assumir-se tal como é. Cada pessoa tem o direito a ser feliz. Se nos concursos de beleza não se pensou ou atualizou regras de participação, porque não aproveitar o vazio e concorrer independentemente de o corpo ser “o resultado de sucessivas operações plásticas que correram bem e tratamentos moleculares ou celulares”, como disse de forma tão fria MST, ou ser tal qual a natureza o criou?
Empresários com boa reputação
Se este texto fosse uma notícia da área dos Mercados diria que a reputação dos CEO’s fecha o dia no verde e a do Governo no vermelho. Mas, não é. É o dia a dia de um país que há muito deixou de conseguir atrair talento de empresas privadas para a frente de pastas ministeriais de setores estratégicos.
Quero o excedente orçamental em jamón
É certo que os portugueses não querem ser governados por espanhóis – até porque (em última análise) somos republicanos e eles uma monarquia parlamentar –, mas as realidades económicas fazem pensar
Os passos que Montenegro teme
Perante peões, torres, cavalos e até um elefante, onde fica Montenegro? Só lhe resta fazer xeque e ganhar as eleições europeias, nem que seja por poucochinho
Não ao capitalismo ou não à pobreza?
Começa a não haver paciência para ações como aquelas a que temos assistido. Ao optarem por vandalizar imóveis, aqueles jovens obrigam ao gasto de água, esse bem tão precioso e cada vez mais escasso, para que o edifício seja devolvido ao dia-a-dia. Ao bloquearem artérias principais da cidade, ficarem suspensos em viadutos e obrigando as autoridades a retirá-los, estes jovens perdem toda, mas toda a razão
A espera que desespera
Também não é decente o que continua a passar-se às portas das USF, onde cidadãos doentes pernoitam ao relento na ânsia de conseguir uma senha que dá acesso a consulta médica