Não sei exatamente o que prenuncia a saída de Cotrim de Figueiredo da liderança da Iniciativa Liberal. Nada sei da vida interior do partido e, apesar de entender que Cotrim surpreendeu pela positiva e acrescentou qualidade e urbanidade ao debate político em Portugal, também não tenho tendência para acreditar em homens providenciais. Os prognósticos ficam, portanto, preguiçosamente, para o fim do jogo. Não obstante, e aconteça o que acontecer a este jovem partido da nossa democracia, o pretexto é bom para que se faça um primeiro balanço desta curta experiência política.
Sou, imagino que sem surpresa para os leitores que têm paciência de acompanhar os meus escritos, dos que acreditam que a IL acrescentou à nossa comunidade política. Por três razões que gostava de explanar com brevidade.