E o segundo pensamento é bem mais interessante, pois não estamos a falar de um qualquer jogo de futebol ou de uma final internacional de futsal ou basquetebol – não, aqueles milhares de jovens foram ao Altice Arena para jogar em PCs ou consolas, para conhecer streamers e youtubers ou para se sentarem nas bancadas a verem profissionais de Counter-Strike darem recitais de headshots num torneio com 100 mil dólares de “prize money”. Numa época em que o denominado desporto-rei em Portugal parece pouco mais do que uma transposição para a realidade da app Underworld Football Manager, fiquei com a sensação de que estamos num período transitório e que os eSports podem, de facto, vir a competir com os desportos tradicionais em termos de adeptos, merchandising, salários, etc.
Para ler este artigo da Exame Informática Semanal, clique aqui. (acesso livre e gratuito