O Presidente da República, na declaração pública em que anunciou a dissolução do Parlamento e a data das próximas eleições legislativas, limitou-se a repetir o que dizia desde que se começou a perceber que havia mesmo a possibilidade de uma crise política. Acrescentou, porém, algo de importante: lembrou os três orçamentos que viabilizou enquanto líder do PSD.
Serviu como complemento à admoestação que estava explícita na referência à sua convicção de que o povo português não tinha compreendido esta crise (o que as sondagens confirmam) e como forma de aviso para as negociações do próximo orçamento.