Celebrar o 25 de Abril hoje, meio século depois do dia “inteiro e limpo” de 1974, não pode ser apenas um ato de nostalgia ou uma respeitosa homenagem ao passado. Celebrar o 25 de Abril, hoje e sempre, tem de ser, isso sim, uma manifestação de compromisso com o futuro que saiba honrar o passado.
Para que isso seja possível, é preciso, mais do que nunca, preservar a memória daquilo que se passou, perceber como se desenvolveu e compreender como se transformou – o que implica ter um conhecimento abrangente dos factos. E um olhar justo sobre as causas e as consequências.