Vila Nova de Gaia, Porto, 14 out (Lusa) — A bactéria multirresistente do hospital de Gaia terá surgido em consequência do uso de antibióticos, é de rápida disseminação, transmite-se pelo toque, sobrevive na pele e no meio ambiente e desconhece-se a sua durabilidade, explicou fonte hospitalar.
“Não há período de incubação, ninguém sabe ao certo o período que [um paciente] se mantém colonizado [com a bactéria], há quem diga que é toda a vida e há estudos que dizem que é intermitente”, explicou à Lusa a coordenadora do Grupo Coordenador Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobiano do Centro Hospitalar Gaia/Espinho.
Margarida Mota, responsável pelo controlo do tratamento antimicrobiano dos pacientes portadores da bactéria Klebsiella Pneumoniae do hospital de Gaia, referiu ser por isso mesmo que as recomendações vão no sentido de “perante um doente positivo, o melhor é considerá-lo positivo para o resto da vida”.