Lisboa, 21 abr (Lusa) – O vice-primeiro-ministro disse hoje que a subida do salário mínimo não foi discutida até agora porque o memorando de entendimento tornava “muito restritiva essa possibilidade”, mas que com o fim do programa de resgate se torna legítimo esse debate.
“O memorando tornava muito restritiva essa possibilidade [de aumento do salário mínimo]. Terminar o memorando também é terminar essa cláusula”, disse hoje Paulo Portas, na comissão parlamentar de acompanhamento do programa da ‘troika’.
O chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Portugal, Subir Lall, afirmou hoje que “é prematuro especular” sobre eventuais aumentos do salário mínimo, defendendo que a organização está “muito interessada em discutir políticas que criem emprego”.