Bruxelas, 20 mar (Lusa) — Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia, reunidos entre hoje e sexta-feira em Bruxelas, decidiram reforçar as sanções contra a Rússia devido à anexação da Crimeia, acrescentando 12 nomes à lista de pessoas alvo de sanções.
No final do primeiro dia de trabalhos, o presidente do Conselho, Herman van Rompuy, anunciou que os líderes europeus decidiram alargar para 33 a lista de personalidades alvo de sanções — a lista anterior incluía 21 nomes — e cancelar a próxima cimeira UE-Rússia, prevista para junho, além das cimeiras bilaterais entre Estados-membros e Rússia.
Apontando que, desde a cimeira extraordinária sobre a situação na Ucrânia celebrada há duas semanas, os desenvolvimentos foram negativos, com um referendo na Crimeia e respetiva anexação à Rússia que a UE “não reconhece nem vai reconhecer no futuro”, Van Rompuy sublinhou que as sanções contra Moscovo “não são uma questão de retaliação, mas sim um instrumento de política externa”.