Aveiro, 03 mai (Lusa) – O ensino de canto é feito em Portugal com programas arcaicos, baseados na imitação, e os cantores de elite ficam em desvantagem no mercado de trabalho internacional, porque têm de fazer formação adicional no estrangeiro.
A situação é descrita por Filipa Lã, docente no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro (UA), que tem sido pioneira no uso de novas tecnologias nas aulas de canto.
“Em Portugal, estamos na cauda da Europa no ensino de canto”, comenta Filipa Lã, que critica o ensino por imitação, hoje ultrapassado, mas que serve de base aos programas oficiais, que se mantêm quase inalterados desde que foi criado o Conservatório Nacional.