Lisboa, 19 abr (Lusa) – O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, admitiu hoje que o Governo terá que “reequacionar alguns dos termos” que estariam na base da reforma do Estado, face ao teor do acórdão do Tribunal Constitucional.
Após ser questionado pelo deputado do BE João Semedo, Passos Coelho disse que o Tribunal Constitucional (TC) “não é responsável” pelo objetivo do Governo de “realizar poupanças permanentes de quatro mil milhões de euros ou de 2,5 por cento do PIB”.
No entanto, acrescentou, “é verdade que de acordo com os argumentos utilizados no acórdão do Tribunal Constitucional, o Governo precisa de reequacionar alguns dos termos que poderia ter pensado para executar essas poupanças permanentes para o futuro”.