Lisboa, 11 out (Lusa) — O historiador de arte Paulo Pereira destacou como uma das prioridades do Orçamento do Estado “assegurar os financiamentos das estruturas do Estado, como os museus, os palácios e monumentos nacionais, em termos de orçamento de funcionamento”.
Em declarações à Lusa, o especialista afirmou ainda que “seria desejável que não se alienassem as receitas do Estado como aconteceu com o anúncio da privatização — é assim que eu coloco as coisas – do Palácio de Queluz e do da Vila, em Sintra, que passam para o Monte da Lua, que é um erro crasso que se vai pagar caro”.
“A administração central, neste momento, declina a hipótese de arrecadar receitas que são estruturais para o funcionamento das áreas patrimoniais e coloca-as na esfera de um instituto público, o que acho inacreditável”, argumentou o antigo vice-presidente do extinto Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR).