Lisboa, 06 set (Lusa) — A avaliação que as equipas da ‘troika’ começaram, esta semana, a fazer às contas dos maiores bancos portugueses não deverá ser muito diferente da análise das instituições, disse hoje à Agencia Lusa o presidente do BCP, Carlos Santos Ferreira.
“As provisões, as imparidades e as contas dos bancos são fiscalizadas pelos auditores externos de cada banco, pelas equipas de supervisão do Banco de Portugal e pelo próprio Banco de Portugal. Não penso que seja muito fácil que haja grandes desvios entre o que existe e o que deveria haver”, afirmou Santos Ferreira à margem de um evento de Lisboa.
O banqueiro reforçou que “pode haver opiniões diferentes”, mas disse não acreditar “que com tanta supervisão possa haver desvios significativos”.