São Tomé, 25 dez (Lusa) — A cerimónia para afugentar maus espíritos na escola de Guadalupe, a 12 quilómetros da cidade de São Tomé, não se realizou devido a súbitas exigências do curandeiro, disse um dos pais.
“O curandeiro que contactámos exigiu aos pais 15 milhões de Dobras (cerca de 610 euros) e estamos ainda a angariar a contribuição de todos. Não temos esse valor”, disse Idomeu Lima à agência Lusa.
A escola secundária de Guadalupe está encerrada há um mês por alegados problemas de bruxaria. Na noite de sexta-feira deveria ser realizado um “jambi” no pátio da escola para “afugentar o mau espírito” que nas últimas quatro semanas “atacou” pelo menos 14 crianças, entre os 12 e 16 anos, assim como empregadas do referido estabelecimento escolar.