Roma, 27 Fev (Lusa) – O futebolista internacional português Cristiano Ronaldo faz hoje a manchete do diário italiano “Corriere dello Sport”, a propósito de uma entrevista em que manifesta a vontade de continuar a somar títulos pelo Manchester United.
“Ainda tenho muita fome de títulos e não relaxo. Devo continuar a ganhar porque sou jovem e estou numa equipa que me permite iniciar qualquer prova com óptimas possibilidades de chegar à final”, afirmou o “Bola de Ouro” e jogador do Ano da FIFA em 2008.
De acordo com o “7” do United, que pode domingo coleccionar mais um troféu (defronta o Tottenham na final da Taça da Liga inglesa), os troféus conquistados, tantos os individuais como os colectivos, não o fazem parar.
“Foi um ano fantástico, para mim e para a equipa. Ganhei prémios individuais com os quais sonhava desde miúdo, mas esses reconhecimentos não fazem mais do que aumentar a minha confiança. O meu objectivo é melhorar sempre”, frisou o internacional luso.
Depois de ter sido, incontestavelmente, o “rei” em 2008, Cristiano Ronaldo tem tido a “sombra” do argentino Lionel Messi, jogador do FC Barcelona, na presente temporada.
“Sigo o que faz, pois gosto de ver futebol e o que posso dizer de Messi é que é verdadeiramente bom, um campeão. Tenho um grande respeito por ele, mas não gosto de me colocar a competir com ele, pois cada um tem é que dar o máximo pela sua equipa”, explicou.
Cristiano Ronaldo disse ainda na entrevista que, antes de rumar ao United, teve conhecimento do interesse do Inter de Milão, clube agora orientado por José Mourinho e que está a defrontar nos “oitavos” da Liga dos Campeões (0-0 em San Siro, terça-feira).
“Quando tinha 17 ou 18 anos, houve um interesse, falaram-me da possibilidade de ir para o Inter. Não me recordo do que propuseram, pois já passou muito tempo, mas foi algo de que se falou. Depois, apareceu o Manchester e fui para Inglaterra”, contou.
Foi, de acordo com Cristiano Ronaldo, a escolha certa: “sinto-me muito bem em Manchester e jogo numa equipa que me ajuda a ganhar, porque a mentalidade é a apropriada”.
Ainda assim, o jogador luso acredita que poderia ser o mesmo se o destino tivesse sido outro: “talvez me tivesse convertido no que sou hoje se tivesse permanecido em Portugal ou rumado a Espanha”.
PFO.
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