Em Lisboa ou em Arcos de Valdevez, no LUX ou na Aula Magna, ao longo do próximo mês dezenas de concertos fazem subir a diversos palcos os mais variados projetos da música nacional.
Orquestra Metropolitana de Lisboa no São Luiz
Inserido no extensíssimo programa das comemorações do centenário do nascimento de Carlos Paredes, o concerto especial de homenagem ao músico, preparado pela Orquestra Metropolitana de Lisboa e agendado para 5 de fevereiro, no São Luiz Teatro Municipal, é uma espécie de diálogo entre Carlos Paredes e a música erudita.
O programa passa por Luigi Cherubini, Frederico de Freitas, Niccolò Paganini, mas também temas de Paredes com orquestrações de Miguel Amaral,Tiago Derriça e Pedro Neves, que é o maestro titular da orquestra.
Perpétuo – Tributo a Carlos Paredes no CCB
Perpétuo, um espetáculo multidisciplinar com direção musical de João Paulo Soares e coreografia de Guilherme Leal, terá lugar a 6 de fevereiro no Centro Cultural de Belém (CCB) e contará com quatro guitarristas – Bernardo Couto, Gaspar Varela, Ricardo Parreira e Luís Guerreiro, a que se juntam Nelson Aleixo (viola), Francisco Gaspar (viola baixo), Ricardo Toscano (saxofone), Maria Sá Silva (harpa), Máximo Francisco (piano), Lúcio Studer (violeta), Ana Raquel Pinheiro (violoncelo), Denys Stetsenko e Raquel Cravinho (violino). E ainda os bailarinos Guilherme Leal e Margarida Belo Costa (bailarinos).
Sons de Vez em Arcos de Valdevez
O Sons de Vez está de volta a Arcos de Valdevez. Na sua 23ª edição, aquele que é o primeiro festival de música do ano faz subir ao palco da Casa das Artes 14 projetos da música nacional.
O festival arrancou com Capitão Fausto e Bilrus, a 1 de fevereiro, e continuará, nos próximos sete sábados, com Mazgani e Ana Lua Caiano (8 fev), Selma Uamusse e emmy Curl (15 fev), Ana Moura (22 fev), The Last Internationale e Unsafe Space Garden (1 mar), Marta Ren e A Sul (8 mar), Jorge Cruz e Diogo Zambujo (15 mar) e Mão Morta (22 mar).
Além dos concertos, tal como tem acontecido nos anos anteriores, inaugura-se, no Foyer do Auditório da Casa das Artes, uma exposição fotográfica com a compilação dos momentos mais marcantes da edição anterior.
Máximo Francisco em tour
Um ano após o lançamento de Greatest Hits, Máximo Francisco lança Pangea, grito musical de alerta para a “eco-ansiedade” que o artista confessa sentir em si e em muitos dos seus contemporâneos, perante “a ameaça de extinção total” do meio ambiente, o qual afirma ter retratado “musicalmente de uma forma quase impressionista, não-linear e sensorial”.
Em fevereiro, promove o álbum numa tour nacional, que passará pelas cidades de Pombal (21), Porto (22), Coimbra (23) e Lisboa (28), ao longo da qual será acompanhado por um trio de piano, bateria e baixo elétrico, que se entregará ao improviso, tornando cada performance única.