O Estranho Caso do Dr. Jekyll e do Sr. Hyde
Robert Louis Stevenson
Recolhem-se neste volume três das mais terríveis e assombrosas narrativas de Robert Louis Stevenson, escritor escocês nascido a 13 de Novembro de 1850 em Edimburgo e que viria a falecer no outro lado do mundo, nas ilhas Samoa, a 3 de Dezembro de 1894. Além de O Furta-Defuntos e Olalla, apresenta-se aqui O Estranho Caso do Dr. Jekyll e do Sr. Hyde, uma das narrativas mais famosas de Stevenson.
Obra-prima da literatura gótica e de terror, O Estranho Caso do Dr. Jekyll e do Sr. Hyde aborda com mestria o tema da dupla personalidade e o conflito entre o Bem e o Mal.
Robert Louis Stevenson, considerado um dos mais importantes escritores britânicos do século XIX, escreveu ainda os clássicos A Ilha do Tesouro, O Médico e o Monstro e As Aventuras de David Balfour.
Não perca, GRÁTIS dia 2 de novembro com a VISÃO.
O Jogador
Fiódor Dostoievski
Em O Jogador, novela originalmente publicada em 1867, Dostoievski descreve, de modo quase autobiográfico, a sua terrível experiência com a paixão do jogo, o desespero e a miséria consequentes.
O Jogador é o relato, na primeira pessoa, de Alexis Ivanovitch, preceptor, do seu enamoramento por Paulina e da sua perdição no jogo no lugar imaginário de Roletemburgo, onde, no casino, os diversos tipos de jogadores se envolvem num ambiente que os conduz gradualmente à dissolução.
Fiódor Dostoiévski, nascido em Moscovo (11 de novembro de 1821) foi um escritor e jornalista russo e considerado um dos maiores romancistas da história.
Entre as suas obras mais conhecidas destacam-se Recordações da Casa dos Mortos (1862), Crime e Castigo (1866) e Os Irmãos Karamazov (1881).
Morre em S. Petersburgo a 28 de janeiro de 1881.
Este livro foi oferecido com a VISÃO de dia 4 de outubro. Caso não o tenha, peça-o no seu ponto de venda.
A Morte de Ivan Ilitch
Lev Tolstoi
Uma dor aparentemente insignificante acaba por abalar o quotidiano de Ivan Ilitch, um respeitado juiz de 45 anos cuja principal preocupação é viver de acordo com as convenções sociais do seu meio. A agonia, a incompreensão dos que o rodeiam e, por fim, a proximidade da morte levam Ivan Ilitch a reflectir sobre o seu passado e sobre as suas opções a nível pessoal e profissional. Teria ele passado ao lado do verdadeiro sentido da vida?
Publicada em 1886, a novela A Morte de Ivan Ilitch é considerada uma das obras-primas de Lev Tolstoi.
Lev Tolstoi (1828-1910) foi um dos grandes da literatura russa do século XIX. Entre as suas obras mais importantes contam-se Guerra e Paz (1865-1869) e Anna Karenina (1867).
Este livro foi oferecido com a VISÃO de dia 7 de setembro. Caso não o tenha, peça-o no seu ponto de venda.
O Coração das Trevas
Joseph Conrad
Publicado em livro em 1902, O Coração das Trevas é um clássico indiscutível da Literatura do século XX.
O leitor acompanha a viagem de Marlow pelo Congo em busca do misterioso Kurtz, comandante de um dos postos avançados de uma companhia mercante de marfim. Vivendo situações-limite no interior da selva africana, Marlow encontra finalmente aquele que procura, e que deve trazer de volta à civilização.
Considerado uma parábola sobre o Mal, o livro serviu de inspiração para o filme Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola.
Joseph Conrad (1857-1924), nascido Józef Teodor Konrad Korzeniowski na Ucrânia era filho de um casal polaco no exílio. Em 1874 viaja para Marselha, prestando serviço a bordo de navios mercantes franceses antes de se juntar à tripulação de um navio inglês. Em 1886 obtém nacionalidade britânica e, 8 anos depois abandona o mar para se dedicar à escrita. Autor entre outras obras de Nostromo (1904), The Secret Agent(1907), e Heart of Darkness, Coração das Trevas (1902).
Este livro foi oferecido com a VISÃO de dia 3 de agosto. Caso não o tenha, peça-o no seu ponto de venda.
A Mulher de Trinta Anos
Honoré de Balzac
Júlia é uma jovem encantadora e romântica que, contra a vontade do pai e uma série de maus presságios, teima em casar com o belo Vítor d’Aiglemont. Uma vez casada, rapidamente descobre que o homem a quem se uniu para toda a vida é afinal um ser medíocre, que mal sabe distinguir a mulher do cavalo.
Impossibilitada de viver o verdadeiro amor — que lhe devota
Artur — devido à sua má escolha e à servidão perpétua que ela
acarreta, Julie vai amadurecendo e revendo a sua forma de encarar o amor e o papel da mulher na sociedade e no casamento.
Bela e riquíssima reflexão sobre a condição e o amadurecimento
femininos, A Mulher de Trinta Anos é um dos mais famosos livros de Balzac e aquele que cunhou o termo que é desde então sinónimo da beleza da mulher madura: balzaquiano.
Honoré de Balzac (1799-1850): escritor francês autor das 95 obras que compunham a Comédia Humana. Entre os seus romances mais famosos destacam-se O Pai Goriot (1834), O Lírio do Vale (1835), e este A Mulher de Trinta Anos (1831-1832).
Este livro foi oferecido com a VISÃO de dia 6 de julho. Caso não o tenha, peça-o no seu ponto de venda.
O Alienista
Machado de Assis
Quem é louco? Esta é a questão que Machado de Assis coloca neste conto, publicado entre 1881 e 1882 na revista carioca A Estação e logo de seguida no volume Papéis Avulsos.
O Alienista conta a história do eminente doutor Simão Bacamarte, médico e dedicado estudioso da mente humana, que decide construir a Casa Verde, um hospício para tratar doentes mentais na pequena cidade de Itaguaí. Nesta narrativa, Machado de Assis mostra-nos que tudo é relativo e a normalidade nem sempre é aquilo que a ciência e os factos atestam de forma absoluta.
Poeta, romancista, cronista, dramaturgo, jornalista e crítico literário, Machado de Assis é considerado um dos maiores nomes da literatura brasileira e de lingua portuguesa. Nascido em 1839 no Rio de Janeiro, filho de pai mulato e mãe açoriana, escreveu entre outras, as obras Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891) e Dom Casmurro (1899).
Este livro foi oferecido com a VISÃO de dia 1 de junho. Caso não o tenha, peça-o no seu ponto de venda.
O Grande Gatsby
F. Scott Fitzgerald
F. Scott Fitzgerald (1896-1940), escritor norte-americano nascido no estado do Minnesota, escreveu a sua primeira obra aos 13 anos (The Mystery of the Raymond Mortgage). Em 1920 publica o seu primeiro verdadeiro sucesso (This Side of Paradise) e em 1924 muda-se para França onde escreve O Grande Gatsby (The Great Gatsby), uma obra que, embora bem recebida pela crítica, não foi, incialmente, um sucesso de vendas.
O romance O Grande Gatsby segue o personagem Ray Gatsby. Um homem que leva a sua vida com um único propósito: reencontrar Daisy Buchanan, o amor da sua vida de quem perdera contato 5 anos antes. Um romance de triunfo e tragédia. Um clássico de ficção americana adaptado por diversas vezes ao cinema.
Este livro foi oferecido com a VISÃO de dia 4 de maio. Caso não o tenha, peça-o no seu ponto de venda.
A Metamorfose
Franz Kafka
Franz Kakfa nascido em Praga em 1883, escritor checo de língua alemã, é um dos romancistas mais perturbantes do século XX e um dos que mais influenciaram toda a literatura moderna. Os seus livros retratam-nos a sensação de claustrofobia e impotência do homem moderno perante a realidade absurda e labiríntica que o envolve e as forças exteriores que escapam ao seu controlo.
De entre os seus livros destacam-se Carta ao Pai (1910), O Processo (1925), O Castelo (1926) e este A Metamorfose (1915), obra extraordinária, que nos conta a história de Gregor Samsa, um caixeiro-viajante que suportava financeiramente a sua família e que certa manhã se viu transformado num inseto.
Impossibilitado de ir para o trabalho e incapaz de comunicar com os seus familiares, Gregor Samsa vai tornando-se um peso insuportável para estes e sendo relegado para uma situação de marginalização.
Narrativa simbólica, A Metamorfose reflete sobre a angústia individual, a solidão e a desesperança humana.
Este livro foi oferecido com a VISÃO de dia 6 de abril. Caso não o tenha, peça-o no seu ponto de venda.
Cândido ou O Optimismo
Voltaire
Cândido ou O Optimismo é uma das mais célebres obras de François-Marie Arouet, Voltaire (1694-1778). Publicada anonimamente em 1759 é de imediato identificado o seu autor e nesse mesmo ano a obra conhece vinte edições, seguindo a sua fama para Itália e Inglaterra onde é traduzida.
Voltaire foi o introdutor de um género de conto que utiliza a ironia para revelar criticamente a realidade do mundo em que vivia: utiliza a ficção como interrogação e os seus personagens agem por vezes em contradição com o senso comum da época.
Em Cândido, o seu herói confronta-se regularmente com o otimismo veiculado pelas teorias de Leibniz (o melhor dos mundos possíveis), ou o seu nome não exprimisse precisamente a ideia de candura que o otimismo gera na adversidade através da existência do mal e da justiça divina.
Cândido ou O Optimismo é caracterizado pelo tom sarcástico, bem como pelo enredo errático e veloz. Este romance parodia diversos clichés do romance e da aventura. Os eventos discutidos no livro são muitas vezes baseados em acontecimentos históricos, como a Guerra dos Sete Anos e o no terremoto de Lisboa de 1755. O problema do mal, tema comum aos filósofos da época, é exposto também neste conto, de forma mais direta e ironicamente: o autor ridiculariza a religião, os teólogos, os governos, o exército, as filosofias e os filósofos por meio de alegorias.
Este livro foi oferecido com a VISÃO de dia 2 de março. Caso não o tenha, peça-o no seu ponto de venda.
O Apelo da Selva
Jack London
O editor de Jack London, George P. Brett, presidente da Macmillan Company, não gostou do título The Call of the Wild – O Apelo da Selva – que, entretanto, passou a integrar a língua inglesa como expressão idiomática. O livro foi um sucesso imediato e veio a ser traduzido em cerca de 90 línguas. Pode legitimamente ser considerado como uma das grandes novelas do mundo de raiz americana, transcendendo, de facto, a simples literatura de retorno à Natureza.
O Apelo da Selva conta a história da segunda grande corrida ao ouro do século XIX; tendo um cão – Buck – como herói, decorre no mundo implacável do Norte gelado. É uma das maiores histórias de encantar de sempre. É nas palavras do crítico anónimo do San Francisco Chronicle, pouco depois da publicação do livro: “Feroz, brutal, salpicada de sangue, carregada com o estalo do chicote e a pancada do bastão. É, no entanto, uma história que faz vibrar uma nota de ternura na relação entre homem e animal – aquela relação de lealdade e fidelidade que não vacilam nem nas garras da morte.”
Na sequência do grande sucesso, em 1903, de O Apelo da Selva e, no ano seguinte, de The Sea-Wolf, Jack London escreveu a sua outra grande história sobre cães, White Fang, em 1905. Este livro exprimia a sua firme crença na influência do ambiente sobre toda a vida na Terra e era muito mais fiel à natureza que o mítico O Apelo da Selva.
O escritor norte-americano John Griffith London nasceu em 1876, em San Francisco, e faleceu em 1916. Depois de uma infância marcadamente negativa, exerceu todo o tipo de profissões, interessando-se, no entanto, pela leitura e pela escrita desde muito cedo. Publicou novelas em diversas revistas. Da sua vasta obra, destacam-se The Son of the Wolf (1900), The Call of the Wild (O Apelo da Selva, de 1903, obra diversas vezes adaptada para cinema), Martin Eden (1903), Love of Life (1907) e John Baleycorn (1913).
Este livro foi oferecido com a VISÃO de dia 2 de fevereiro. Caso não o tenha, peça-o no seu ponto de venda.
A Quinta dos Animais
George Orwell
Cansados da exploração a que os humanos os sujeitam, os animais revoltam-se e tomam o poder na Quinta do Infantado. Libertos da escravatura, organizam-se sob uma única lei: todos os animais são iguais. Rapidamente, no entanto, começam a surgir abusos de poder e os ideais da revolução são esquecidos.
Após a sua experiência na Guerra Civil de Espanha, George Orwell quis alertar para a forma como a União Soviética de Estaline estava a corromper os ideais socialistas. Fê-lo através desta fábula distópica, projectando nos animais as inclinações mais obscuras das sociedades humanas.
Publicado pela primeira vez no Reino Unido em 1945, Animal Farm chega pela primeira vez a Portugal logo no ano seguinte através da editora Livraria Popular de Francisco Franco, com o título O Porco Triunfante.
Posteriormente, e após um longo interregno, a obra voltou a ser editada em Portugal em 1976, pela editora Perspectivas e Realidades, desta vez sob o título O Triunfo dos Porcos. Esta designação acabou por se tornar no título «oficioso» da obra no nosso país, recuperado em subsequentes edições de outras casas editoras.
A versão que lhe oferecemos com a VISÃO, traduzida por Paulo Faria, restitui, nas palavras do próprio “aquilo que nunca lhe deveria ter sido subtraído: o título belo e simples, digno da fábula intemporal que Orwell tão bem soube compor: A Quinta dos Animais.”