É diabolizado por muitos, gera grande inveja alheia mas o Alojamento Local (AL) está longe de ser a grande fonte de rendimento para pessoas já muito abonadas e pouco necessitadas. Um estudo recente da Airbnb Portugal já tinha apurado que a maioria (71%) dos anfitriões em Portugal tinha, em 2021, apenas uma propriedade em AL (o que revela que a comunidade de anfitriões em Portugal é composta principalmente por particulares) e para quase 70% este negócio turístico não era a sua principal ocupação, conseguindo um rendimento médio extra equivalente a cerca de quatro meses do salário médio em Portugal.
Um novo estudo divulgado hoje a partir de uma amostra de 4.000 pessoas registadas no Airbnb refere agora que quase 16% dos anfitriões identificaram-se como “professor ou a viver com um em 2021”.
Os professores anfitriões em Portugal ganharam assim coletivamente cerca de cinco milhões de euros com o alojamento durante o verão de 2021 e em todo o ano quase nove milhões.
No top 3 das regiões mais lucrativas para os professores estão Faro (1,5 milhões de euros), Lisboa (1,2 milhões) e o Porto (570 mil). Madeira (320 mil), Açores (250 Mil), Setúbal (210 mil), Leiria (170 mil) e Viana do Castelo (140 mil) compõem os lugares seguintes.
O mesmo inquérito realizado entre os anfitriões em Portugal revelou que o Porto é a região onde existe a maior percentagem de professores entre os anfitriões na Airbnb (18%). As regiões de Lisboa (15%), Madeira (15%) e Faro (14%) também se destacam.