O valor médio a nível nacional dos imóveis que se encontram disponíveis para arrendar na plataforma Imovirtual subiu quase 39% (mais precisamente 38,6%) de um ano para o outro. Assim, em agosto do ano anterior, a renda média fixava-se em 1.019€ tendo passado para 1.412 euros em agosto deste ano, quase 400 euros mais cara). Em relação a julho deste ano, foram mais 7,2% passando de 1.317€ para os já referenciados 1.412€.
Valores muito alicerçados em cidades que sofreram aumentos significativos (e não, não é Lisboa). As rendas médias de arrendamento duplicaram em Castelo Branco, registando também aumentos exponenciais acima dos 65% em Faro e Beja, comparativamente a agosto de 2021. Estas são algumas das cidades em destaque no mais recente relatório da Imovirtual, portal imobiliário, no qual s analisa a evolução dos preços médios anunciados de venda e arrendamento em Portugal. Os dados agora partilhados referem-se ao comparativo de julho com agosto deste ano e com o período homólogo (agosto) do ano passado.
Os distritos com o maior aumento do valor médio de renda em agosto, face ao mês anterior, foram Castelo Branco (+14%) e Lisboa (+11,5%), com as respetivas rendas médias a fixarem-se agora em 781€ e em 1.804€. A renda média também aumentou de forma significativa em Vila Real (+9,6%), Beja (+8,6%) e Setúbal (+7%).
Assim, em comparação com o período homólogo de 2021, arrendar casa tornou-se exponencialmente mais caro em Castelo Branco, onde o valor aumentou +100,8% (de 389€ para 781€), Faro, com um aumento de 69,8% (de 821€ para 1.394€) e Beja, onde aumentou 65,3% (de 473€ para 782€).
Os distritos que, pelo contrário, registaram maior quebra da renda média em agosto, face ao mês anterior, foram a Região Autónoma da Madeira (-13,5%), que se fixa em 1.068€; Viana do Castelo (-11,6%), que se fixa em 698€, e Bragança (-10%), que se fixa em 461€. O distrito com maior quebra do preço de renda face ao período homólogo é Portalegre (-25,7%), descendo de 459€ para 341€.