A quase inexistência de oferta de casas em Lisboa a preços acessíveis às bolsas dos clientes nacionais está a transformar o projeto Altear, na Alta de Lisboa, num sucesso de vendas pouco habitual. Em pouco mais de dois anos e com uma pandemia pelo meio, a empresa promotora Solyd vendeu mais de 300 apartamentos distribuídos por quatro empreendimentos, uma rapidez que tem feito a empresa acelerar o lançamento dos vários projetos.
“O projeto Altear, no seu todo, prevê oferecer 536 apartamentos, 29 espaços comerciais, para além de estacionamento e arrecadações privativos, distribuídos por 10 edifícios numa área total de mais de 120.000 m2. Até ao momento, já lançámos os empreendimentos Lago (Blocos A e B, com 99% dos apartamentos já colocados), Life (90%), Vista (90%) e o Parque Altear (80%), e estamos agora a iniciar a comercialização do mais recente edifício, o Panorama Altear (já com uma taxa de reservas de 40% em pouco mais de um mês de pré-lançamento). De momento, no mercado, o projeto tem um total de 321 apartamentos vendidos e 15 lojas já comercializadas”, especifica Sónia Santos, Diretora de Marketing & Vendas da SOLYD Property Developers.
A proximidade do metro, os acessos diretos à Segunda Circular, as zonas verdes e comerciais próximas, um preço mais enquadrado aos rendimentos dos portugueses para uma habitação a estrear e algumas “mordomias” pouco habituais para este target como a existência de uma área de ginásio privativo para os residentes, parece ser a fórmula de sucesso da empresa. E, apesar de todas as incertezas económicas trazidas pela pandemia, esta até acabou por estimular a venda de casas.
“A verdade é que a pandemia veio reforçar a centralidade da habitação na vida familiar, mas também na vida profissional e escolar. Dado que os nossos apartamentos são essencialmente dirigidos a clientes nacionais, nomeadamente famílias, combinando áreas amplas e uma oferta diversificada de infraestruturas de apoio, sentimos um vivo interesse no Altear. O que se traduziu numa intensa atividade comercial e em ritmos de vendas elevados”, reforçou ainda a responsável, lembrando que apesar dos desafios colocados à sociedade e à economia, a pandemia veio “acelerar algumas tendências que resultaram numa maior procura de habitações que beneficiem de espaços amplos e generosas áreas exteriores, como jardins, varandas ou terraços, e, quando possível, inseridas em condomínios com oferta de espaços de lazer”.
No mais recente projeto, o Panorama, com 45 apartamentos de T1 a T5, os preços começam nos 249 mil euros (para os T1) e, segundo a Solyd, o perfil dos clientes assenta na classe média e média-alta.
“São clientes maioritariamente nacionais que estão a iniciar novas fases da sua vida e que procuram estilos de vida saudáveis, habitações com boa iluminação natural e com espaços exteriores como varandas e terraços e com zonas verdes na envolvente”, realça Sónia Santos, acrescentando que há ainda “clientes-investidores” que estão a aplicar as suas poupanças e a colocar os apartamentos no mercado de arrendamento.
Quando o projeto estiver totalmente terminado, a Solyd (que resulta de uma joint-venture entre a Estoril Capital Partners e o European Principal Group da Oaktree Capital Management) terá construído cerca de 500 apartamentos e vários espaços comerciais, ocupando uma área total de construção superior a 120.000 m2, com a assinatura dos arquitetos Miguel Saraiva e Arnaldo Pimentel Barbosa.
Recorde-se que a Alta de Lisboa nasceu do sonho do empresário Stanley Ho que queria construir uma mini-cidade dentro da capital. Entre as infraestruturas de apoio à área residencial acordadas então com a autarquia de Lisboa já foram construídas escolas, uma igreja, o centro de apoio comunitário, o estádio da Alta de Lisboa, a pista de atletismo Moniz Pereira (sob a alçada da autarquia) e ainda uma esquadra de polícia e um quartel de Sapadores de Bombeiros, entre outros equipamentos.