O grupo Flagworld, com capital 100% nacional e com uma carteira de 21 hotéis e resorts distribuídos por vários países, inaugurou esta semana a sua mais recente unidade, desta vez nas Caldas da Rainha.
Com um investimento de cinco milhões de euros, o Hotel Campanile Caldas da Rainha foi construído de raíz e contempla 82 quartos, receção, zona de estar, bar e restaurante, numa obra assinada pelo arquiteto Manuel Moreira de Sousa.
Projetada para ir ao encontro do desenvolvimento e incentivo ao turismo no interior do país, a obra decorreu como planeado, apesar da pandemia, dando um sinal de confiança ao mercado local. Para Luís Roll, CEO do Grupo Flagworld, a inauguração deste hotel “é um passo importante num momento difícil do setor do turismo”.
“A hotelaria deverá adaptar-se a novas realidades, ajustar a sua gestão, tanto comercial como económica, para novos desafios. Fica claro, no entanto, que nos próximos meses a procura será fortemente penalizada e deveremos procurar outros nichos de mercado”, salientou o CEO, destacando as valências do hotel não só para lazer mas também para trabalho e negócios dada a “grande acessibilidade tecnológica e digital”.
O grupo Flagworld foi fundado em 2012 e nos últimos oito anos passou a gerir 21 hotéis e resorts em três países (Portugal, Espanha e Cabo Verde), divididos entre três marcas hoteleiras – as marcas Golden Tulip, Flag Hotels e Campanile.
A Flagworld detém o Master Franchising das marcas Golden Tulip e Campanile, que estão integradas no quinto maior grupo Hoteleiro do Mundo (Louvre Hotels/Jing Jang), posicionando-se no mercado de três e quatro estrelas com mais de 2.600 hotéis em 54 países.
À hotelaria, o grupo soma também à sua atividade as unidades de negócio de Rent-a-Car e de agência de viagens, que em conjunto empregam mais de 300 pessoas. Apesar da multidisciplinaridade, foi a hotelaria a área que se desenvolveu com mais intensidade, como refere Luís Roll: “A estratégia desenvolvida pelos grupo foi claramente fazer gestão de hotéis existentes que precisavam de ajuda para otimização da sua rentabilidade, arrendar quando verificamos que representava uma oportunidade para criar uma mais valia para o desenvolvimento o conceito de Rede e aquisição em situações muito específicas”.
Recorde-se que apesar da pandemia e do seu impacto no turismo, muitos projetos hoteleiros que já estavam em curso abriram ou ainda vão abrir portas este ano. Segundo um relatório da consultora Worx que analisou dados do Turismo de Portugal, a oferta de unidades hoteleiras este ano regista um aumento de 47 novos estabelecimentos, um acréscimo de mais 3 178 quartos no mercado nacional.
Relativamente aos projetos em pipeline, estão projetados mais de 190 hotéis até 2022, embora a pandemia possa atrasar o arranque e licenciamento de alguns destes projetos, apesar do ritmo das atividades de construção não ter abrandado com a pandemia.