“Se Deus não existe, não haverá mais nada depois disto. Eu sou um animal, tu és um animal, talvez como um grande mosquito. Vamos beber e comer, divertirmo-nos imenso, ninguém se vai lembrar de nada. É isto?”

“Se Deus não existe, não haverá mais nada depois disto. Eu sou um animal, tu és um animal, talvez como um grande mosquito. Vamos beber e comer, divertirmo-nos imenso, ninguém se vai lembrar de nada. É isto?”

Olivier Bonnassies e Michel-Yves Bolloré são ambos católicos. Também se apresentam os dois como empresários, embora tenham perfis muito diferentes: o primeiro licenciou-se em Teologia no Instituto Católico de Paris, escreve livros, guiões e documentários sobre temas religiosos; o segundo é engenheiro informático de formação e, depois de se dedicar aos negócios da família, fundou o seu próprio grupo, o France-Essor, na área da indústria mecânica. Juntaram-se para escrever um livro, o qual, como explicam nesta entrevista à VISÃO, concedida em primeira mão à imprensa portuguesa, achavam que lhes tomaria um ano. Acabou por lhes tomar mais de três. Deus, a Ciência e as Provas saiu em 2021 no mercado francês e, desde então, já vendeu 300 mil exemplares.

Em França, quer a L’Express quer a revista dominical do Le Figaro dedicaram a capa e largas páginas ao livro. O assunto perde-se na noite dos tempos, dir-se-á, mas a verdade é que continua a ser apelativo, na medida em que pode ajudar a explicar uma questão universal: qual a origem do Universo? Nada existe que nos transcenda? Bonnassies e Bolloré agarram o tema de forma inteligente e, ao longo de mais de 500 páginas, traçam uma síntese do modo como cientistas e filósofos abordaram o problema. São extraordinariamente simples na maneira de expor e, por isso, por vezes, o seu argumento principal torna-se desconcertante. Para se defenderem das críticas do lado da Ciência, contaram, notam, com a ajuda de 20 especialistas para blindar a sua tese: é a própria Ciência que explica a existência de Deus. Robert Woodrow Wilson – Prémio Nobel da Física em 1978, que descobriu, com Arno Penzias, a radiação cósmica de fundo – assina o prefácio de Deus, a Ciência e as Provas: “Embora esta tese geral não me traga uma explicação suficiente, aceito a sua coerência. Porque ainda que o meu trabalho como cosmólogo se limite a uma interpretação estritamente científica, consigo compreender que a teoria do Big Bang possa suscitar uma explicação metafísica.”

Bonnassies e Bolloré – que estarão em Lisboa no próximo fim de semana, para acompanhar o lançamento da edição portuguesa da obra, nas livrarias com a chancela da Dom Quixote – não se esquivam à polémica. É possível criticá-los em todos os aspetos, menos num: em tempos de tanta descrença (em Deus, nos homens, na Ciência…) como aqueles que vivemos, têm o mérito de nos abrir a possibilidade de acreditar em qualquer coisa. Em suma, de ter esperança.          

O que vos motivou a escrever este livro?
Michel-Yves Bolloré: No meu caso, o assunto toda a vida me interessou. Sou engenheiro de formação. Sempre fui cristão e, portanto, o problema de como a racionalidade e os feitos da Ciência se relacionam com a questão de Deus sempre me interessou. Apercebemo-nos de que não existe um bom livro sobre o assunto – um panorama geral sobre a existência de Deus – e por isso reencontrámo-nos para o escrever. Inicialmente, achámos que conseguíamos fazer o livro num ano e, na realidade, demorámos três anos e meio a fazê-lo, com a colaboração de 20 cientistas. Foi verdadeiramente apaixonante. Mas estas são as minhas circunstâncias, as do Olivier são diferentes… 

Olivier Bonnassies: Quando tinha 20 anos, não era crente e, portanto, só depois disso descobri que havia razões para crer em Deus e em Jesus. E julgo que posso dizer que o fiz por razões racionais, o que aliás me surpreendeu bastante. Tudo isso mudou a minha vida. Mas quando decidimos escrever este livro, não queríamos falar de fé e de religião. Queríamos responder, de forma simples, à seguinte pergunta: como podemos saber da existência de Deus usando o cérebro, a racionalidade? As pessoas pensam que esta questão não pode ser conhecida através da inteligência e do conhecimento, mas isso não é verdade. Não é sabermos o que pensa a religião católica, é sabermos o que pensa a filosofia. Não estamos ao nível da fé, porque a fé é um ato de adesão e de confiança que fazemos com liberdade, com livre-arbítrio. Do ponto de vista do conhecimento, podemos estabelecer provas de que Deus existe, não com provas absolutas, como uma demonstração matemática, mas com uma prova…   

Esse, aliás, é um dos principais argumentos do livro: provas não são evidências.
Olivier Bonnassies: Em francês, infelizmente, só existe uma palavra – preuve –, mas, em inglês, temos duas expressões para o designar: evidence [evidência] e proof [prova]. Prova é uma certeza absoluta, só existe na matemática e na lógica. Pelo contrário, durante uma investigação, o que se conseguem são evidências. Num inquérito policial, na Justiça, no jornalismo, temos provas, mas não temos demonstrações matemáticas absolutas. Em inglês, é mais simples de compreender. Deus existe porque existem diferentes tipos de evidências. Podemos dizer que, na filosofia, existem provas que se aproximam da prova absoluta porque as razões são princípios lógicos. Mas também existem provas que não são absolutas e que vêm da Ciência. 

Michel-Yves Bolloré: Durante séculos, em todo o mundo se disse que, agora que tínhamos a Ciência, já não precisávamos da religião. Do Renascimento ao século XX, todos os cientistas o proclamaram: acabou, Deus acabou, a religião é para as velhinhas que rezam e que vão à igreja com o rosário nas mãos. Neste sentido, o que é interessante é que, se quiser, o nosso livro é uma revolução: precisamos da Ciência para explicar a existência de Deus.

Olivier Bonnassies: Essa é a chave do livro. Durante quatro séculos, julgou-se que a Ciência poderia explicar o mundo sem precisar de uma explicação de Deus. Mas agora a Ciência mudou.

Isso é, no mínimo, muito ambicioso: já não existe, portanto, uma dicotomia entre fé e Ciência?
Michel-Yves Bolloré: Essa dicotomia é uma dicotomia muito clássica. O que é a fé? Qual é o nome de Deus? Qual é o seu nome? Quais são os seus atributos? Deus é apenas um? É todo-poderoso? O que pensa? O que faz? O que fez? O que quer? Todas estas perguntas têm a ver com a religião e com a fé. O que nós estamos a discutir é outra questão: existe um espírito criador? Existe, mas nós não queremos saber o seu nome. Escrevemos o livro para ser lido por todos. Em França, agora, 55% das pessoas não acreditam em Deus, acreditam que não existe mais nada, apenas interessa o espaço-tempo.

Consideram que reside aí um dos fatores que contribuíram para a popularidade do livro?
Michel-Yves Bolloré: Atualmente, metade da população europeia não acredita em Deus. Só que esta divisão não é entre o Norte e o Sul, entre os países, é no meio da família, talvez o seu marido, um dos seus filhos, um dos seus pais, a sua irmã… Tudo isto gera ansiedade e uma certa vontade de saber mais. Provavelmente, as pessoas até se interessam mais atualmente do que há 50 anos, quando 90% da população europeia acreditava em Deus.

Afinal, continua a ser uma das questões fundamentais das nossas vidas.
Michel-Yves Bolloré: Claro! Sejamos francos: se Deus não existe, não haverá mais nada depois disto. Eu sou um animal, tu és um animal, talvez como um grande mosquito. Vamos beber e comer, divertirmo-nos imenso, ninguém se vai lembrar de nada. É isto?    

Olivier Bonnassies: E também é importante porque, se dizemos a nós próprios que não podemos responder a essa questão, porque é impossível decidir, então, ela torna-se absolutamente desinteressante. Julgo que uma parte do êxito do livro também reside no facto de a nossa tese ser clara. OK, disseram-nos que não precisamos de Deus, mas se formos pesquisar, se formos recolher informação, vamos encontrar evidências suficientes para dizer que é verdade. A Ciência, que era o principal discurso estruturado contra a ideia de Deus, mudou. E agora é a Ciência que diz que precisa de Deus.

Como é que o livro foi recebido pela hierarquia da Igreja Católica?
Michel-Yves Bolloré: Temos figuras de grande prestígio na Igreja Católica que nos apoiaram: o cardeal Robert Sarah [prefeito emérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos], o monsenhor André Leonard [professor de Filosofia na Universidade Católica de Lovaina e antigo arcebispo de Malines-Bruxelas] e Jean-Robert Armogathe [padre, doutor em Filosofia e antigo diretor na École Pratique des Hautes Études, em Paris]. Mas também houve outros que fizeram críticas… E também houve quem escrevesse muitas palermices.

Para os cristãos, todos os milagres de Jesus têm um propósito: de fraternidade, de amor, de ajuda. Fátima é um milagre que não serve para nada, é inútil. Eram pessoas religiosas que não precisavam de ter provas da existência de Deus

Por exemplo?
Michel-Yves Bolloré: Também houve, por exemplo, quem escrevesse que, se existissem provas da existência de Deus, não haveria nenhum mérito em ter fé. Mas a fé e a existência de Deus são coisas muito diferentes! Podemos acreditar na existência de Deus (ou de alguém, em geral) e não ter fé nele. Por exemplo: posso acreditar na existência do Presidente francês, Emmanuel Macron, mas não ter fé nele. Nunca o vi, não o conheço, nunca lhe apertei a mão, vi-o na televisão, ouvi-o na rádio. Acredito que ele existe, mas não tenho fé nele. Podemos fazer o mesmo raciocínio para o diabo. Trabalharmos no facto de existirem evidências da existência de Deus não diminui, de forma alguma, as nossas possibilidades de ter fé. Isso é uma estupidez.

Olivier Bonnassies: Concordo com tudo, mas queria reforçar a ideia de que, no livro, nos cingimos à pergunta: podemos imaginar que existe um Deus que está na origem do Universo ou conseguimos imaginar que não existe mais nada além do Universo material? É apenas disso que estamos a falar. Eis o nosso argumento e a nossa conclusão: o materialismo (ou seja, a doutrina que defende que não existe nada além do Universo material) é irracional, tornou-se insustentável. Lançámos o livro há três anos, houve reações positivas e negativas, mas nenhuma das nossas teses foi desmentida. O melhor argumento que encontrei e que sustenta a nossa teoria é de uma pessoa chamada Thomas Kuhn.   

Que escreveu um livro fundamental para a Ciência e para a Filosofia, difícil de ler para um leigo, chamado A Estrutura das Revoluções Científicas…
Olivier Bonnassies: Sim. Segundo Kuhn, o mundo funciona com parâmetros, com paradigmas. Tínhamos uma certa visão do mundo, com a Terra no centro, e depois Copérnico veio dizer que não é assim e que devemos mudar a nossa visão do mundo. No princípio, julgávamos que Kuhn era um louco, mas depois o tempo passa e o paradigma muda, efetivamente. Aconteceu com Copérnico, aconteceu com Albert Einstein, aconteceu com Lavoisier, aconteceu com Max Planck, que venceu o Prémio Nobel da Física com as suas contribuições para a física quântica. O que nós dizemos é: o paradigma atualmente dominante que nos diz que a Ciência é contrária à ideia de Deus está em vias de rutura.

Pelo contrário, o vosso livro está escrito numa linguagem muito acessível. Foi intencional?
Michel-Yves Bolloré: Sabe, queríamos fazer um livro para nós e para a nossa família. Por exemplo, eu tenho duas filhas e um filho. Uma das minhas filhas é casada com um americano que eu adoro, muito charmoso, que é agnóstico. Gostaria que, quando o livro saísse em inglês, ele – e outras pessoas como ele, claro – lessem e, pelo menos, admitissem que temos bons argumentos. 

Provavelmente, até gostaria de converter o seu genro, mas calculo que o seu objetivo não seja converter leitores…
Michel-Yves Bolloré: Não, nem sequer estamos preocupados com o nome de Deus e é por isso que até muçulmanos e judeus se interessaram pelo nosso livro. Apenas estamos preocupados com a existência de um Deus criador. Na edição francesa, até optámos por grafar “deus” com minúscula. Porque, habitualmente, por uma questão de respeito, os crentes escrevem com maiúscula. 

No meio de um livro em que se citam dezenas de cientistas e filósofos, dedicam um dos capítulos ao fenómeno de Fátima, o qual defendem, de facto, ter-se tratado de um milagre. Por que razão?
Michel-Yves Bolloré: Fátima é muito importante para quem queira debater este assunto da existência de Deus honestamente. Veja: a tese de que Deus não existe é uma tese, é uma teoria como outra qualquer. Mas, se Deus não existe, o Universo é apenas material e, daí, temos de tirar implicações (se quisermos, podemos chamar-lhes consequências). Se Deus não existe, também não existem milagres e, portanto, fenómenos como o de Fátima têm de ser explicáveis. O que aconteceu, então, em Fátima, em 1917? Primeira explicação: não aconteceu nada. Segunda explicação: foi um fenómeno climático. Terceira explicação: foi um fenómeno cosmológico. Quarta explicação: foi uma alucinação. Quinta explicação: foi uma farsa. O que nós dizemos é que, se nenhuma dessas explicações for verdadeira, pode existir uma sexta: Fátima foi um milagre sobrenatural. O interesse de Fátima é que se trata do único milagre com duas características: em primeiro lugar, ocorreu nos tempos modernos, há notícias nos jornais, numa altura em que até existia bastante anticlericalismo.

Há muitas teorias acerca dessas notícias. E qual é a segunda característica de Fátima?
Michel-Yves Bolloré: Para os cristãos, todos os milagres de Jesus têm um propósito: de fraternidade, de amor, de amizade, de simpatia, de ajuda. O que é importante em Fátima é que se trata de um milagre que não serve para nada, digamos assim, é inútil. Estávamos a falar de pessoas religiosas que não precisavam de ter provas da existência de Deus.  

Olivier Bonnassies: Fátima, como disse o Michel-Yves, é um acontecimento único porque é, ao mesmo tempo, uma aparição, um milagre e uma profecia. Se Deus não existe, de facto, milagres, aparições e profecias são uma impossibilidade. Mas já passaram 107 anos e ninguém foi capaz de dar uma explicação inteligente e natural sobre Fátima. E isso é surpreendente. Fátima aconteceu num país civilizado, na época contemporânea, com jornalistas, num contexto completamente hostil para o cristianismo. Um dia, houve um padre que me disse que, certa vez, enquanto caminhava nos Alpes, também viu o sol de determinada maneira por entre as nuvens. E eu perguntei: como explicar, então, que três crianças com menos de 10 anos tenham sido capazes de antecipar o dia, a data, a hora e a localização de um fenómeno meteorológico nunca antes visto na História da Humanidade? As pessoas têm, é evidente, o direito de acreditar nisso, mas é irracional, não faz sentido.

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