Um sindicato de alunos?
O absurdo de prosseguir com um monstro que, em 2023, quase 2024, apenas beneficia os imobilistas do passado terá um custo elevadíssimo no futuro
Governo trava adoção de manuais digitais
Prevista no programa do Governo, a medida dos manuais escolares digitais não vai avançar. Pelo menos, para já: em entrevista à VISÃO, na edição que esta quinta-feira, 14, chega às bancas, o ministro João Costa explica por que razão optou por travar a extensão da medida a todos os alunos: “É importante não haver precipitações.” Veja o vídeo
João Costa em entrevista: "Há uma estratégia da direita para desmerecer os serviços públicos"
Ministro da Educação preconiza um travão nos manuais digitais e anuncia o fim dos livros reutilizáveis no primeiro ciclo. Sobre a falta de professores, promete reação rápida e medidas de médio e longo prazo. Acerca do “braço de ferro” com os sindicatos, enumera as várias cedências que já fez. E quantas obteve, em contrapartida? “Concretamente, nenhuma”
O milagre de Francisco
A bem de todos, há que manter a esperança num milagre de Francisco. Para a Igreja portuguesa, que nesta semana conhece o nome que sucederá ao cardeal-patriarca Manuel Clemente, não fazer nada da mobilização que, por estes dias, se viveu em Lisboa seria uma desilusão
Carta aos descrentes (jovens e menos jovens)
Uma coisa é ser ateu ou agnóstico, outra coisa bem diferente é achar-se que é possível viver olhando para um milhão e meio de pessoas como se fossem estúpidas, ignorantes ou vivessem todas nas trevas
Francisco é um revolucionário?
Há um processo revolucionário em curso. E isso é entendido pelos católicos menos conservadores como uma lufada de ar fresco numa instituição que, em tantos momentos, continua a ser absolutamente inflexível e, sim, profundamente aborrecida
O Papa que é forte com os fortes e fraco com os fracos
O Papa não esconde, tão-pouco tenta disfarçar, a sua condição física – e isso, em vez de representar um sinal de fraqueza, constitui um exemplo
Abusos sexuais: O assunto que ainda escalda
A tímida reação da hierarquia da Igreja portuguesa ao relatório sobre os abusos sexuais das crianças, tornado público no princípio do ano, ensombra a Jornada Mundial da Juventude. As vítimas exigem um perdão formal, reclamam dignidade perante o seu sofrimento. Mesmo que na Justiça os processos não avancem, no terreno da moral não deveria haver prescrições
Jornada Mundial da Juventude: vai ficar tudo bem
A Igreja continua a estar demasiado fechada sobre si própria – a uma instituição com a sua relevância social, em 2023, exige-se menos opacidade e mais transparência, menos silêncios e mais abertura, menos receios e mais coragem, mais luz e menos trevas
Ventos de Espanha
Numa perspetiva cínica, unanimidade existiu, isso sim, sobre quem ganhou o debate da última segunda-feira: o ruído, a desinformação e a abstenção, que, é claro, tende a favorecer os extremos mais mobilizados de um espectro partidário já por si muito fragmentado
Quanto vale 1% da indignação das redes sociais?
Quando é que a morte de centenas de pessoas às portas da Europa, por excelência o continente do legado humanista, deixou de ser manchete e passou a nota de rodapé?
1919–1978: Jorge de Sena, eterno desassossegado
Perseguido pelo regime de Salazar, acabou por sair do País em 1959. Mesmo depois do 25 de Abril, nunca conseguiu regressar. “Sempre exilado, e sempre presente” – era esta a sua condição
"Patriotismo não significa branquear os aspetos mais tristes e negativos da nossa História. Temos de enfrentar o passado, conhecê-lo e, a partir daí, seguir em frente"
O escritor Don Winslow em entrevista à VISÃO
Semana de quatro dias: os trabalhadores não querem trabalhar?
No caso português, apenas os mais jovens, mais escolarizados, possuem instrumentos que lhes permitem experimentar trabalhar de outra maneira. Convém não esquecer que uma boa parte da nossa população ativa não pode sequer dar-se a esse luxo
"Podemos pensar que a democracia é sentarmo-nos e fazermos deliberações coletivas, colaborarmos uns com os outros e sermos razoáveis todos juntos. Mas não: democracia é liderança"
A filósofa Giulia Sissa em entrevista à VISÃO