“Quando se muda o voto para o Chega, assume-se um suicídio das ideologias. É uma base de descontentamento que não está a ser canalizada para uma construção, seja ela utópica ou de outra natureza”

Foto: Lucília Monteiro

“Quando se muda o voto para o Chega, assume-se um suicídio das ideologias. É uma base de descontentamento que não está a ser canalizada para uma construção, seja ela utópica ou de outra natureza”

Sempre gostou mais dos erros do que das certezas, pois só os primeiros nos permitem aprender e libertarmo-nos de posições dogmáticas. E defende, com a mesma convicção, a cultura portuguesa, em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente no universo da língua inglesa. Diz até que num campeonato mundial de cultura, Portugal chegaria pelo menos às meias-finais. Assim é Hélder Macedo, o professor universitário (fez carreira no prestigiado King’s College de Londres), o ensaísta (é um dos grandes especialistas em Camões), o cidadão empenhado (integrou o governo de Maria de Lourdes Pintasilgo como secretário de Estado da Cultura, em 1979), e também o romancista, o poeta (por onde começou) e o cronista, que o volume Pretextos (título da coluna que mantém no JL) revela em maior profundidade (chega agora às livrarias, com a chancela da Caminho). Nascido na África da Sul, em 1935, vive há mais de 60 anos em Inglaterra. Primeiro como exilado, depois do 25 de Abril numa distante proximidade. Aquela que lhe permite ver o nosso país para lá da espuma dos dias.

É próprio do ofício de cronista estar sempre à procura de pretextos para a escrita?
A crónica é um género quase literário que dá uma imensa flexibilidade. Responde-se a um estímulo mais ou menos imediato e, como geralmente há pouco tempo para escrever, o elemento da espontaneidade é fundamental. A crónica é, em si, um pretexto para se escrever. E reflete as preocupações de momento que o cronista tem, mas também as suas obsessões recorrentes. Na dúvida sobre o que dizer, o cronista recorre à memória e traz ao de cima o que constantemente o ocupa. Isso é particularmente visível num volume tão grande como este. Até eu fiquei surpreendido pelo seu tamanho.

É caso para dizer que crónica a crónica, se vai enchendo um livro.
Exato [Risos]. Na verdade, este livro fez-me lembrar que sou cronista há mais anos do que pensava. Comecei na BBC, quando fui para Londres, quando não podia estar em Portugal. Era o meu precário ganha-pão. Já aí usava pretextos para, falando de um assunto, falar sobre o que se estava a passar em Portugal.

Também procurou fazer isso na sua primeira experiência como cronista de um jornal de Moçambique, ainda durante o Estado Novo, mas não correu bem…
A experiência acabou antes de começar. Já estava exilado em Londres, tinha uma máquina de escrever Olivetti e o jornal até me mandou uma carteira de jornalista. Ao ver uma peça do Ionesco encenada pelo Orson Welles com o Laurence Olivier no papel principal, encontrei o pretexto ideal para, falando da peça, falar em repressão. Resultado? Crónica censurada. E a segunda também foi. À terceira, recebi um telegrama a dizer: “Acabou-se.”

Sendo este o retrato de um tempo, o tempo em que escreveu estas crónicas, é também um outro retrato seu, um complemento à sua autobiografia que juntou a este volume?
De certa maneira, sim. As recorrências e as obsessões mostram a pessoa que está por trás das crónicas. Sobretudo, também, porque resisti à tentação de atualizar as perceções sobre determinados assuntos que inevitavelmente foram mudando e evoluindo ao longo destes quase 20 anos. Perante aquele contexto, a minha opinião era aquela, eu era aquela pessoa. A memória do passado é permanentemente revista a partir do presente. A evolução de atitudes e posições é talvez o elemento autobiográfico mais forte, num constante registo da História.

O cronista sofre sempre com o excesso de proximidade dos acontecimentos. O facto de morar em Londres há 60 anos deu-lhe a distância necessária para escrever com outra segurança?
Sim, de duas maneiras. Antes do 25 de Abril, na BBC, eu tinha a vantagem de poder dizer o que em Portugal não se podia. Havia uma intervenção exilada, mas mais livre. A partir do momento em que pude voltar a Portugal, viver em Londres não era uma questão de exílio, mas de residência. Estava a duas horas e meia de Lisboa. Aí a distância ajudou-me a perceber melhor certas situações. Sem qualquer tipo de comparação, o Eduardo Lourenço também usou essa distância. Foi, aliás, das pessoas que melhor escreveram sobre Portugal e até sobre o que, durante o 25 de Abril, se estava a passar. Tudo a partir de França. Quando estamos no meio de uma situação, tropeçamos muitas vezes nos pormenores, que são (ou que se tornam) mais ou menos irrelevantes. A distância funciona como um filtro.

Viu sempre os acontecimentos, mesmo os políticos, através da arte. É o melhor filtro?
É o meu filtro, onde eu vivo, o meu dia a dia. Mesmo sobre a realidade quotidiana, aprende-se muito com a literatura, a boa música, o pensamento em geral.

Este livro faz um retrato do nosso país. A proximidade dos 50 anos do 25 de Abril de 1974 foi outro impulso para o publicar agora?
Sem dúvida. O 25 de Abril foi a grande festa, a grande libertação, a grande maravilha. Mas, ao fim de 50 anos, temos de começar a ser mais críticos do que entusiastas. O 25 de Abril criou extraordinárias expectativas, mas corremos o perigo de o mitificar, de confundir aspirações e realizações. As aspirações estão cada vez mais saudosistas e muitas realizações ainda estão por fazer.

É preciso concretizar as aspirações de então?
Melhorar o que foi feito e concretizar o que está por fazer. Houve enormes conquistas que não podem ser desvalorizadas. Vivemos em democracia. Posso dizer o que acabo de dizer sem correr qualquer perigo. Verificaram-se expansões significativas na educação, no acesso à cultura e nos serviços de saúde, mas continuamos de algum modo com o pecado mais grave da nossa economia. Dependemos mais da riqueza de fora do que da criada dentro do País: as especiarias da Índia, o ouro do Brasil, o dinheiro da União Europeia. Temos profissionais altamente competentes, criados pela Educação do pós-25 de Abril, mas não parece haver lugar para muitos deles. É por isso que não sei se as pessoas estão a dar atenção ao aqui e agora, relacionando-se antes com o que poderia ter sido e fingindo que foi. Mas ainda não foi. O 25 de Abril ainda não aconteceu em termos da sua implementação total.

Teme que o 25 de Abril se torne daqueles lugares-comuns, esvaziado de conteúdo e de implicações?
Há esse perigo, igual, aliás, ao que muitas culturas atravessam. Sendo Portugal (e a sua democracia) um país em construção, é preciso prestar atenção aos andaimes. Isso é particularmente importante num país como o nosso, que tem uma tendência para a nostalgia. Tenho muito medo de que o 25 de Abril se torne mais um elemento do saudosismo. A minha pergunta é mais: e agora?

E pode esse saudosismo ligar-se ao sebastianismo e à espera de uma figura providencial?
É outro dos perigos, uma espécie de sebastianismo às avessas. Mas hoje, a haver um redentor, somos todos nós. É a grande diferença que precisa de ser interiorizada.

Sabendo que trabalha com a ficção, a poesia, o ensaio e a crónica, mesmo assim, alguma vez imaginou que poderíamos comemorar os 50 anos do 25 de Abril no contexto que vivemos hoje, com três governos da República em gestão?
Sinceramente, não. Estamos num período de imensa confusão. Não entendo por que razão a Assembleia da República foi dissolvida quando a maioria não era de uma pessoa, mas de um partido. O que aconteceria se o líder do PS maioritário tivesse tido o azar de morrer? Havia eleições? Ao contrário do Presidente da República, o cargo de primeiro-ministro não é uma eleição individual. Não compreendo a lógica jurídica, mas isso pode ser problema meu e de apenas ter feito três anos de Direito…

Para quem vem de um contexto político em que se passou de Boris Johnson a Rishi Sunak, com Liz Truss pelo meio e sem eleições, a dissolução do Parlamento deve ser uma excentricidade.
[Risos.] Sim, embora o Reino Unido não seja exemplo para ninguém neste momento. É outro tipo de caos. Em certas dimensões, a sua nostalgia histórica é maior do que a nossa. O Brexit foi um triunfo não do sebastianismo, mas de uma ideia imperial perdida. Desde então, o Reino Unido não sabe o que é e o que quer. Sofre dos movimentos que têm surgido por todo o lado, com políticos que parecem saídos de baixo das pedras. São contra o establishment, as instituições e as elites, por vezes com uma atitude anarquista, e os seus líderes assumem um perfil ditatorial e messiânico. Este último elemento é, para mim, o mais perigoso em Trump, Bolsonaro ou até no Chega.

Porquê?
Estes líderes são carismáticos à sua maneira e vão contra a realidade democrática, mas defendem-se com esse culto messiânico. É difícil de compreender o apoio que os evangélicos dão a Trump quando ele defende tantas vezes ideias opostas ao que preconizam. André Ventura também usa uma linguagem de religião para destruir e não para construir. É quase um desejo de fim do mundo.

Verificaram-se expansões significativas, mas continuamos com o pecado mais grave da nossa economia. Dependemos mais da riqueza de fora do que da criada dentro do País: as especiarias da Índia, o ouro do Brasil, o dinheiro da União Europeia

É um programa sem futuro?
Exatamente. Isso é mais assustador quando se verifica a passagem de votos do PCP para o Chega, que alguns estudos já sugeriram. Certa ou errada, a visão do Partido Comunista é de futuro, é um programa ideológico. Quando se muda o voto para o Chega, assume-se um suicídio das ideologias. É uma base de descontentamento que não está a ser canalizada para uma construção, seja ela utópica ou de outra natureza. É uma desistência da cidadania. 

Marc Ferro, no livro A Cegueira, aponta o ressentimento como o grande motor da História. Também vê esse ressentimento nestes movimentos políticos?
É muito interessante convocar essa palavra. Porque o ressentimento é, de facto, o pior sentimento que uma pessoa pode ter. É muito limitador, uma espécie de cancro mental e emocional. No campo sociológico e político, vejo esse ressentimento na frustração, na sensação de possibilidades não preenchidas. São carências que deixaram de ser transformadas em vontade de mudança.

Trouxe o ressentimento para a conversa porque ele parece estar em todo o lado, até nos movimentos de cancelamento. Como vê esses movimentos?
Há alguma confusão e manipulação ideológica. Muitas vezes, em nome da liberdade de expressão, proíbe-se a expressão livre a outras pessoas. Conheço uma professora de Oxford, feminista, que ao levantar reservas em relação a algumas ideias defendidas por transgéneros, foi imediatamente cancelada e expulsa, mesmo tendo ela lutado pela voz das mulheres quando elas não a tinham. Transposto para a política, quando o elemento de correção política se torna repressivo é diabólico.

E tem acompanhado a reescrita de clássicos, prática que parece estar a generalizar-se no contexto anglo-saxónico?
É um total disparate. Se aceitássemos essa ideia, teríamos de abolir toda a literatura anterior a nós. É preciso ter alguma paciência. Da luta contra o analfabetismo (cultural e não só de mecânica da leitura) surgirão muitas leituras sem sentido, mas também outras muito mais inteligentes. Sendo essencialmente otimista, acredito que com o tempo esses equívocos vão dissolver-se. Até porque alguns são totalmente ridículos. Veja o caso dos Descobrimentos.

Termo bem polémico hoje em dia.
Mas é uma polémica sem sentido. Descobrir significa destapar uma coisa que já lá está. E, por isso, a ideia de descobrimento aponta para a ignorância de quem não sabia o que já lá estava. Nós, portugueses, que descobrimos várias coisas, éramos ignorantes até então. O conceito tem de ser entendido nessa perspetiva. E a visão de quem já lá estava é perfeitamente válida e deve ser integrada. Mas não vou abolir os feitos dessa ignorância portuguesa e europeia. E também não vou esquecer o que aconteceu depois, a repressão e a escravatura, tudo terrível. Se abolirmos a História, ou parte dela, não aprendemos nada com ela.

É isso que o leva a defender o investimento nas Humanidades, tantas vezes ameaçado, como faz nestas crónicas?
Infelizmente, esse desinvestimento está a acontecer um pouco por todo o lado. A ligação entre conhecimento e emprego é extremamente importante. Mas o pensamento e a cultura não são feitos apenas para o pragmatismo de um emprego. É uma questão de formação pessoal, de construção de um pensamento individual. Muitas vezes me perguntaram, no King’s College, qual era a relevância do ensino de Português. A nível de emprego, muito reduzida no contexto inglês. No entanto, oferecíamos uma formação intelectual que permitia entender um texto, analisar uma situação e conhecer perfis sociais, com a mesma força dos estudos ingleses ou clássicos. No fundo, ensinávamos a ler, o que é indispensável em qualquer profissão. É extremamente míope reduzir o Ensino Superior ao mercado de trabalho. Uma formação intelectual abre sempre possibilidades e horizontes, sobretudo para a diferença.

As comemorações dos 500 anos do nascimento de Camões têm sido muito discretas…
A única coisa que posso dizer em defesa dessa discrição é que não se sabe com toda a certeza se Camões nasceu em 1524 ou em 1525 [Risos].

Poderíamos ter então dois anos de grandes comemorações.
Pois… A minha amiga e colega Rita Marnoto foi contactada há muito tempo para ser a comissária destas comemorações. Acho que no início houve uma certa confusão burocrática entre ministérios e problemas desse género. E, nesse vaivém, o senhor ministro da Cultura ficou adormecido sobre a pasta. Teve uma ótima ideia, mas não a viabilizou em termos financeiros e outros. Mais vocacionado para o trabalho no estrangeiro, o Instituto Camões tem estado ativo e atento. Preparei, com a Margarida Calafate Ribeiro, um número especial da revista Camões, que sairá em junho. O que espero e desejo é que o atraso não danifique as comemorações.

Mas já tivemos os 450 anos da publicação d’Os Lusíadas, em 2022, também comemorados de forma muito discreta…
É verdade. Em vida e depois da morte, o Camões tem um azar incrível [Risos]. Já em 1979 e 1980, aconteceu o mesmo nas comemorações dos 400 anos da sua morte, programa no qual participei. No governo de Maria de Lourdes Pintasilgo, criámos uma comissão, presidida na altura por Jacinto Prado Coelho. Mas depois o governo da AD, cuja única missão parecia ser a de destruir tudo o que fora feito antes, aboliu-a. O engraçado disto é ouvir o Paulo Portas dizer, para proveito político, que os socialistas são contra Camões. É esquecer o passado. Esperemos que a demora venha a ser compensada.

O que diria Camões de tudo isto?
Talvez escrevesse uma daquelas suas cartas muito malcriadas [Risos]. Estas cartas são, aliás, uma dimensão muito pouco valorizada pelos estudiosos, mas nelas encontramos um extraordinário retrato social do País, da vida boémia à descrição da cidade de Lisboa. Camões não pode ser separado de si próprio. Era malcriado em alguns contextos, boémio noutros e genial em muitos mais. rduarte@trustinnews.pt

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