No primeiro painel de debate do dia no palco central, a Web Summit juntou um trio de luxo: Durão Barroso, ex-presidente da Comissão Europeia, Roberto Azevêdo, diretor-geral da Organização Mundial de Comércio, e ainda Mogens Lykketoft, presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Entre o muito que se debateu destaque para ideias: Durão Barroso, recordou que «os políticos e partidos do centro esquerda e do centro direita estão a dar lugar às forças obscuras no nacionalismo», mas logo advertiu: «pode haver entraves, mas a globalização vai acontecer».
Roberto Azevêdo lembrou que a evolução tecnológica vai acabar por pôr em risco várias profissões, e deu como exemplo «os motoristas de transporte de mercadorias, que estão condenados a perder o trabalho», entre outros exemplos possíveis.
Mogens Lykketoft deixou o repto perante um Meo Arena cuja lotação terá esgotado (16 mil espetadores era o número ambicionado, mas ainda por confirmar…). O representante das Nações Unidas considera que chegou a hora de os políticos tesrem a coragem para tomar as decisões acertadas. «Tem de haver mais pressão sobre os políticos – e temos de mostrar que sabemos como se podem fazer as coisas e temos de mostrar agora».