Os repetidores são a forma mais simples de aumentar a cobertura de uma rede Wi-Fi. Isto (quase) toda a gente já sabe. Mas quem já instalou estes aparelhos também sabe que os problemas podem ser muitos. Para começar, a conguração nem sempre é fácil – nos dispositivos das primeiras gerações, as incompatibilidades entre repetidores e routers de marcas diferentes eram muito comuns. E, pior ainda, há muitos utilizadores que se queixam de baixo desempenho. Qualquer coisa como «depois de instalar o repetidor, quei com a rede bem forte no quarto onde antes o wireless era fraquinho, mas a velocidade baixou». Como já explicámos em outros testes, a baixa de velocidade é uma consequência da arquitetura do sistema. Quando um repetidor só utiliza uma banda de frequências, a largura de banda máxima da rede criada pelo aparelho é, na melhor das hipóteses, metade da largura de banda disponível na rede Wi-Fi do router. Isto acontece porque o repetidor é um intermediário que tem de comunicar com o router e com o aparelho que está a ser usado para aceder à Internet. Este processo de reprocessamento dos pacotes de dados tem um impacto negativo na velocidade. E, em termos práticos, pode levar à desilusão de quem adquire um repetidor na expetativa de ter mais velocidade de acesso à Internet – por isso os repetidores são muitas vezes vistos como boas soluções para aumentar o alcance da rede Wi-Fi, mas não para melhorar a velocidade de acesso à Internet.
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