Depois dos bons resultados obtidos com A Plague Tale: Innocence, o Asobo Studio traz-nos uma sequela. Requiem transporta-nos para a França de 1349 e, após fugirem da sua terra natal devastada, os irmãos Amicia e Hugo, acompanhados pela mãe Beatrice e pelo aprendiz de alquimista Lucas, viajam para sul para tentar começar uma nova vida e controlar a maldição que afeta o pequeno rapaz. Este tom de esperança rapidamente se desvanece quando os poderes de Hugo se voltam a manifestar, o que resulta num rasto de destruição, morte e ratos, muuuiiiitos ratos. Os irmãos são forçados a fugir novamente e partem em busca de uma misteriosa ilha que poderá conter a solução para o problema da criança.
Esta premissa poderá indicar-lhe uma ação frenética, mas em A Plague Tale tudo se passa num ritmo mais lento. Não necessariamente por a narrativa ser mais parada, mas sim por Amicia ser uma rapariga normal, isto é, não possui superpoderes ou armas extravagantes. Isto significa que a abordagem aos inimigos passa primordialmente pela furtividade. Esta é, portanto, uma primeira chamada de atenção: se gosta de tiros em barda e sangue a jorrar incessantemente em jogos na terceira pessoa, vai-lhe custar entrar neste espírito medieval.