Com uma obra extensa sobre Inteligência Artificial, Timothy B. Lee publicou uma análise sobre os acidentes envolvendo carros autónomos da Waymo (empresa do universo Google) registados entre julho de 2024 e fevereiro de 2025. A conclusão? Os sistemas autónomos ‘portam-se’ melhor do que os condutores humanos na estrada.
Timothy B. Lee considerou um total de 38 acidentes nos quais se registaram, pelo menos, um ferido ou o disparo do airbag, e revela que apenas numa dessas situações a culpa pode ser inquestionavelmente atribuída ao carro autónomo. No caso em apreço, esteve envolvida uma caixa de plástico e uma motorizada. Em três situações, Lee não conseguiu apurar claramente de quem foi a responsabilidade do acidente. Dando o benefício da dúvida em favor dos humanos, apenas quatro de 38 acidentes podem ter sido culpa da Waymo, explica a publicação BoingBoing.
“Utilizando dados de acidentes com humanos, a Waymo estima que os condutores humanos nas mesmas estradas pudessem ter tido 78 acidentes graves o suficiente para ativar o airbag. Em comparação, os veículos autónomos da Waymo só tiveram 13 acidentes com airbag. Isto representa uma redução de 83% em acidentes com airbag ativado em relação aos condutores humanos”, lemos no Understanding AI.
Uma análise feita aos dados de seguradoras, com as responsabilidades a serem apuradas por terceiros, mostra que os veículos da Waymo reduzem as queixas de ferimento em 90% face aos condutores humanos.