Eugene Kaspersky está disposto a depor perante o Congresso e a mostrar o código fonte dos seus produtos. O objetivo é eliminar as suspeitas de que a empresa de segurança serve de cavalo de Tróia para o governo russo conseguir espiar os seus congéneres norte-americanos.
Kaspersky assume em entrevista à Associated Press que já foi abordado por alguns governos, embora não mencione quais, para passar para o “Lado Negro” e começar a lançar ciberataques. O executivo admite ainda que tem nos quadros funcionários que fizeram parte da inteligência russa, mas que são vendedores que servem para garantir contratos governamentais.
Alguns políticos dos EUA já manifestaram a intenção de revogar os contratos que os organismos públicos têm com a Kaspersky e o receio não é tanto o que a empresa faz atualmente, mas sim o que possa vir a fazer num futuro próximo.