A Google chegou a acordo com a californiana Kairos Power para a aquisição de seis a sete mini reatores nucleares para alimentar as necessidades energéticas dos seus sistemas de Inteligência Artificial. A tecnológica defende que a energia nuclear fornece uma solução “limpa e 24 horas por dia” necessária para manter as operações sem emissões de gases poluentes. A aquisição só deve ficar completa em 2035, mas o primeiro reator deve entrar em ação já em 2030.
Especialistas têm vindo a chamar a atenção para as necessidades energéticas para treinar modelos como o Gemini ou o ChatGPT que podem chegar ao mesmo que é necessário para “300 voos de ida e volta entre Nova Iorque e São Francisco ou cinco vezes as emissões totais de um carro médio”, avança o website Mashable.
A Google não é a primeira tecnológica a optar pelo nuclear neste campo específico da IA, com a Amazon a ter o seu próprio acordo semelhante e a Microsoft a ter anunciado a intenção de reavivar a fábrica Three Mile Island, local na Pensilvânia onde aconteceu o pior desastre nuclear em território americano e que está classificado como seguro agora.
Os detalhes do acordo entre a Google e a Kairos Power, como a duração do contrato ou as contrapartidas financeiras, ainda não foram tornados públicos, mas sabe-se que a gigante tecnológica já se comprometeu a comprar 500 megawatts de energia para já.