Apesar do sucesso estrondoso de Angry Birds em 2009, os últimos anos não têm sido fáceis, com a Rovio Entertainment a reportar quebras nos lucros e vagas despedimentos. Nesta conjuntura, torna-se difícil perceber a avultada aposta da Sega, mais concretamente da Sega Sammy Holdings, para comprar a criadora do Angry Birds. Segundo fontes ouvidas pelo The Wall Street Journal, o negócio pode vir a ser anunciado esta semana, com a Sega a pagar mil milhões de dólares pela empresa.
Entre 2016 e 2019, surgiram duas adaptações do jogo ao grande ecrã, com resultados mistos: a primeira foi um grande sucesso, enquanto a segunda não teve grande popularidade. Mais recentemente, o jogo foi mesmo retirado da Google Play Store e mudou de nome na loja da Apple para Red’s First Flight.
Em março, as negociações com a israelita Playtika, que chegou a oferecer 800 milhões de dólares pela Rovio, acabaram por esfriar. Surge agora o interesse da Sega, com uma proposta mais elevada.
A Rovio entrou no Livro Guinness dos Recordes com Angry Birds a ser o mais rápido a chegar aos mil milhões de downloads e a empresa a ter uma biblioteca de jogos que foram descarregados cinco mil milhões de vezes no ano passado.
Resta perceber qual vai ser a estratégia da Sega, se passa por criar títulos independentes ou trazer os pássaros e porcos ao universo do Sonic e amigos.