Taiwan, a sede de tecnológicas como a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co (TSMC) e outras semelhantes, quer ajudar a resolver a crise dos chips que assola a eletrónica de consumo e a indústria automóvel. Kung Ming-hsin, que lidera o Conselho de Desenvolvimento Nacional de Taiwan, assumiu perante os jornalistas que o país pretende cooperar com a Eslováquia, a República Checa e a Lituânia neste âmbito. A intenção de Taiwan será bem vista por Bruxelas que procura há algum tempo estabelecer sinergias com aquela região.
A estratégia passa pela criação de grupos de trabalho com cada um dos países europeus, que já demonstraram também interesse nesta parceria. “A cadeia de fornecimento de semicondutores é enorme. Muitos países podem desempenhar diferentes papéis”, afirmou Kung, citado pela Reuters.
Taiwan quer desta forma expressar a sua gratidão para com estes três países pela doação de vacinas contra a Covid-19 e pela Lituânia e República Checa terem manifestado uma posição pró-Taiwan na situação geopolítica com a China.
Oficialmente, a União Europeia não tem quaisquer laços diplomáticos formais com o regime de Taiwan, mas os responsáveis políticos daquele território querem estreitar relações, realçando os valores partilhados de democracia e liberdade.
A estratégia da Comissão Europeia para aumentar a produção de chips no continente inclui um envolvimento de Taiwan, em moldes ainda por apurar.