A carta assinada pelo diretor de operações da Amazon, Dave Clark, disponibiliza a gigante tecnológica para ajudar as autoridades públicas a vacinar cem milhões de pessoas rapidamente nos EUA. A Amazon tem mais de 800 mil funcionários, com muitos deles a serem considerados trabalhadores essenciais e que devem estar entre os primeiros a receber as vacinas. Clark salienta que há trabalhadores de armazéns, centros de dados AWS e nas lojas WholeFoods que não conseguem trabalhar a partir de casa e que prestam serviços essenciais.
A empresa assinou um acordo com uma outra organização do setor da saúde para poder administrar as vacinas nas suas próprias instalações aos funcionários, precisando agora de conseguir acesso ao stock da vacina. “Estamos prontos para nos movimentarmos rapidamente, assim que as vacinas estejam disponíveis (…) Adicionalmente, estamos preparados para alavancar as nossas operações, tecnologia de informação e capacidade de comunicação e experiência para ajudar nos esforços de vacinação da sua Administração. A nossa escala permite-nos ter um impacto significativo imediato na luta contra a Covid-19”, sublinha Clark.
O plano de vacinação nos EUA tem sido mais lento do que inicialmente esperado, com as autoridades a darem luz verde às vacinas da Pfizer/BioNTech e Moderna. Joe Biden já reconheceu que a disponibilização das vacinas tem sido um falhanço e que que vai agora fazer tudo ao seu alcance para acelerar o ritmo.