Smartphones, TV por antena, publicidade em vídeo, robôs e o 5G são algumas das principais tendências deste ano nas tecnologias. A Deloitte estima que as receitas de Tecnologia, Media e Telecomunicações virão de cinco subindústrias: smartphones, com mil milhões de dólares, centros de dados e software empresarial, com 660 milhões de dólares, televisão, com 600 milhões de dólares, Internet das Coisas, com 500 mil milhões e computadores com 400 mil milhões.
No segmento que mais receitas vai gerar, o dos smartphones, destaca-se o crescimento contínuo de acessórios e negócios paralelos, como a publicidade ou as aplicações. Até ao final do ano, estas transações vão representar 500 milhões de dólares.
A televisão por antena vai manter-se e poderá chegar a dois mil milhões de pessoas este ano, com a TDT a apoiar esta indústria, mesmo tendo em conta a redução de tempo em frente ao televisor e, nalguns mercados, o aumento dos cancelamentos das subscrições de televisão.
Na China e na Índia, o serviço de vídeos suportado por anúncios vai chegar aos 15,5 mil milhões de dólares este ano, quase metade das receitas totais de 32 mil milhões do segmento. «A publicidade em vídeo como forma de sustentar conteúdo é um movimento paradoxal, numa altura em que o consumidor ultrapassou a quantidade de publicidade que está disposto a consumir», afirma Sérgio do Monte Lee, da Deloitte, citado em comunicado de imprensa.
As redes privadas 5G vão conhecer um crescimento este ano, com mais de 100 empresas a começar a testar as suas soluções. Para muitas das maiores empresas, este tipo de redes vai ser a opção preferencial para comunicações, especialmente em contexto industrial como fábricas, centros de logística ou portos.
Este ano prevê-se a venda de mais de 750 milhões de chips de Inteligência Artificial, outra grande tendência de 2020. Estas soluções, possivelmente numa nova geração, equiparão um em cada três smartphones deste ano.
Os robôs, principalmente os que são construídos para fins empresariais, vão marcar o ano que agora inicia. Mais de um milhão de máquinas vão ser comercializadas e cerca de metade vai destinar-se a prestar serviços profissionais nas organizações, sendo responsáveis por gerar receitas de 16 mil milhões de dólares, um aumento de 30% face ao ano passado.
Por fim, no que a consumo de media diz respeito, a Deloitte prevê um aumento dos audiobooks de 25% e dos podcasts em 30% para os 3,5 mil milhões e 1,1 mil milhões de dólares respetivamente.