Em 2016, a Tesla pagou 2,6 mil milhões de dólares para comprar a SolarCity Corp, montante que um grupo de investidores considera ter sido um despedício. Agora, um grupo de diretores que também estava acusado anuncia ter chegado a um acordo para se retriar, pagando 60 milhões de dólares pelo acordo. Os acusadores são um grupo de investidores que pedem indemnizações de 2,6 mil milhões de dólares, o valor total pago pela Tesla. Segundo os queixosos, Musk terá violado os seus deveres e enriquecido injustificadamente ao forçar a compra da SolarCity, que estava a perder dinheiro na altura e da qual era o principal investidor.
Além de Musk, também cinco dos diretores atuais da empresa estão envolvidos. Robyn Denholm, Ira Ehenrperis, Antonio Gracias, Stephen Jurvetson e Kimbal Musk são os diretores da Tesla que chegaram a acordo, além de Brad Buss, que era diretor da SolarCity na altura do negócio para o pagamento dos 60 milhões agora.
Um professor da Escola de Direito de Boston diz à Reuters que os queixosos aceitaram este acordo provavelmente por considerarem que terão mais hipóteses de sucesso se apontarem a mira apenas a Elon Musk e às ações de Elon Musk.
A Tesla comentou o assunto em setembro, acusando os advogados dos queixosos de não estarem a representar os acionistas da empresa.
A SolarCity foi fundada em 2006 por Musk, juntamente com dois primos que eram o CEO e o CTO da empresa. Elon Musk mantinha a presidência e era o maior acionista, e contava com mais cinco diretores da Tesla como donos diretos ou indiretos da SolarCity. Em 2016, a empresa estava em declínio, a perder dinheiro e a despedir funcionários. É aí que entra a Tesla que procurou sinergias e pagou 2,6 mil milhões, aprovados pelos investidores. Agora, um grupo acusa estes diretores e Musk de terem ocultado os problemas reais da empresa e de terem enriquecido ilicitamente.
Nem Elon Musk, nem os seus representantes comentaram o acordo a que os diretores chegaram com os queixosos.