Se achava que os robôs não eram capazes de se autorreparar, está na altura de conhecer SHERO, o robô também conhecido por Self HEaling soft Robotics, que resultou de um projeto de colaboração entre várias universidades europeias e que recebeu financiamento no valor de três milhões de euros da União Europeia.
As instituições envolvidas no projeto são as universidades de Vrije, na Bélgica, de Cambridge, em Inglaterra, a Escola Superior de Física e Química, em França, e os Laboratórios para as Ciências Materiais e Tecnologia, na Suíça. Como indica o nome, este robô pretende ser capaz de recuperar danos em materiais moles que podem ocorrer tanto em operações do dia à dia, como em situações mais graves
Este modelo tem dois processos de autorreparação: no primeiro, o robô recorre a fontes de calor internas ou externas, para aplicá-lo nas zonas danificadas. Neste cenário o robô pode deslocar-se até uma fonte de calor, ou ativar um sistema interno que gere energia sobre a forma de calor.
O segundo processo implica que a autorreparação seja feita através de um mecanismo autónomo, em que o robô é capaz de se curar à temperatura ambiente sem que nenhuma fonte de energia extra interfira. De acordo com a IEEE Spectrum, este método será utilizado apenas pequenas fissuras e rachas no material.
Veja aqui um vídeo do robô em ação: