A sucursal ibérica da Lenovo está a realizar o seu kick off – evento onde reúne funcionários, parceiros de negócio e imprensa – em Bucareste e aproveitou a ocasião para revelar informações sobre o passado e sobre o futuro. O passado refere-se aos dados que permitem fazer um balanço do ano fiscal que terminou recentemente e o futuro refere-se à estratégia que a marca vai usar e os produtos em que vai apostar.
Comecemos pelos números, que, segundo a Lenovo, bateram recordes. Assim, as receitas globais da empresa atingiram os 51 mil milhões de dólares, o que representa uma subida de 12,5% em relação ao ano fiscal anterior. A isto junta-se a liderança mundial no mercado de PCs a nível de vendas de unidades, com uma quota de mercado de 23,4% (é o número dois quando se analisa unicamente o mercado de consumo), e o facto de a divisão da mobilidade – a que integra os smartphones da Motorola – ter sido rentável pela primeira vez.
Analisando especificamente os dados da Lenovo referentes ao mercado ibérico, a quota de mercado nos PCs chegou a um recorde de 28,9% e a diferença para o líder na área do consumo foi diminuída. Atualmente, Portugal representa 15% dos números globais ibéricos, mas o objetivo para este ano é subir esse valor para os 20%.
Estes números servem de base para Alberto Ruano, diretor geral da Lenovo para Portugal e Espanha, afirmar que «estamos muito otimistas para 2019» e revelar que houve uma reestruturação na empresa que agora passou a ser verdadeiramente ibérica, ou seja, os executivos de topo de cada área deixam de ter a seu cargo apenas o mercado português ou espanhol e passam a endereçar ambos.
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A nível de produtos, além do já badalado ThinkPad X1, o portátil dobrável que a Lenovo deu a conhecer na semana passada, a empresa vai apostar numa nova sub-marca intitulada ThinkBook, que será composta por portáteis pensados para os millennials. Ou seja, são máquinas vocacionadas para uma nova geração que está agora a chegar ao mercado de trabalho e que privilegia PCs finos e leves, com uma autonomia elevada.
Outra aposta serão os equipamentos que integram assistentes digitais. Exemplos disso são o Smart Display, uma coluna inteligente com um ecrã de 10” acoplado e com Google Assistant, e o Smart Tab, um tablet de 10,1” com dock e compatível com Amazon Alexa.