Naquela que é a quarta colisão fatal a envolver o Autopilot e um veículo Tesla, as autoridades dos EUA concluiram que a funcionalidade de assistência à condução estava ligada. A análise ao vídeo do acidente e aos dados preliminares permite aos investigadores dizer que nem o condutor, nem o Autopilot tentaram manobras evasivas com o objetivo de evitar a colisão.
Desde 2016, já terão sido registadas pelo menos quatro vítimas mortais neste tipo de acidentes, envolvendo o Autopilot da Tesla, lembra o The Verge. Neste caso, o relatório da NTSB, National Transportation Safety Board, é apenas preliminar e as autoridades não produziram nenhuma acusação.
Jeremy Beren Banner, o condutor que perdeu a vida no acidente, terá ativado o Autopilot dez segundos antes do colisão. O Model 3 circulava a cerca de 110 km/h, passou por baixo do camião, com o tejadilho a ser arrancado e projetado a cerca de 500 metros.
Um porta-voz da Tesla confirmou a sequência de acontecimentos, lamentou o sucedido e lembrou que «os condutores Tesla registaram mais de mil milhões de milhas percorridas com o Autopilot ligado e, os nossos dados mostram que, quando operado por um condutor atento preparado para tomar o controlo a qualquer momento, o Autopilot coloca os condutores mais seguros do que os que operam sem assistência».
Além das quatro colisões fatais, já houve registo de mais acidentes a ocorrer com o Autopilot ligado, embora sem mortes a lamentar.