A SEC (Securities Exchange Commission) determinou em setembro que a Tesla apontasse outro presidente do Conselho de Administração. Esta exigência fazia parte do pacote de resolução do caso em que Musk estava a ser acusado de fraude e de tentar influenciar os mercados ao ter afirmado que estava a tentar privatizar a empresa.
Robyn Denholm está no Conselho de Administração da Tesla desde 2014, enquanto independente. A executiva ganhou cinco milhões de dólares no ano passado, a maior parte em ações, o que faz com que seja o membro que mais recebeu. Além da posição na Tesla, Denholm é a responsável financeira da operadora australiana de telecomunicações Telstra Corp, cargo que terá de abandonar agora, noticia a Reuters.
Robyn começou por trabalhar no posto de abastecimento de combustíveis dos pais, entrou na firma de contabilidade Arthur Andersen, passou pela elétrica ABB Ltd, pela Juniper Networks e pela Sun Microsystems.
Especialistas legais têm dúvidas de que a nomeação de Denholm cumpra os requisitos de independência que a SEC exigiu, uma vez que a agora presidente estava já a desempenhar funções quando Musk escreveu no Twitter que estava à procura de investidores ou gozou com a SEC. Apesar de as autoridades não se terem pronunciado ainda, Musk já cumprimentou e deu as boas vindas a Robyn Denholm pelo Twitter.
As ações da Tesla valorizaram cerca de 1% para os 351,40 dólares.