Chama-se Cybersecurity Tech Accord e destina-se, essencialmente, a proteger os utilizadores de ciberataques patrocinados por governos, independentemente da localização ou do motivo criminal. «Vivemos no meio de uma geração de novas armas e onde o ciberespaço é o novo espaço de batalha», disse o presidente da Microsoft, Brad Smith, citado pela Reuters.
A empresa de Redmond é uma das coordenadoras da iniciativa, que conta com outros pesos pesados, como Facebook, Cisco, Nokia, Oracle, SAP, Dell, Symantec ou Trend Micro, num total de 34 organizações.
Ao abrigo deste acordo, as empresas comprometem-se a estabelecer novas parcerias formais e informais entre a indústria e os especialistas de segurança. O mesmo Brad Smith tinha proposto a criação de uma Convenção de Genebra Digital, para proteger os cidadãos dos ciberataques coordenados por governos, à semelhança do documento assinado em 1949, após a Segunda Guerra Mundial.
Gigantes como Amazon, Apple, Alphabet e Twitter estão fora deste acordo, pelo menos para já. Ausentes estão também empresas da Rússia, China, Irão ou Coreia do Norte.