Há 50 anos que temos a sorte de poder cantar, em coro, com a atriz Ermelinda Duarte, que, “como ela, somos livres”. Mas será que ao entoarmos esta canção, em que se evoca uma gaivota a voar, damos o devido valor à liberdade? Temos a noção de como ela pode ser perene, de como em muitos lugares do globo ela ainda é apenas uma miragem.
A Amnistia Internacional está sempre atenta às histórias em que os direitos humanos são esmagados, ao abrigo de leis suspeitas, de dirigentes demasiado musculados, de sistemas muito pouco democráticos. Nestas narrativas, há sempre mártires, aqueles que nunca desistem de lutar, tornando-se assim os mais apetecíveis destes poderes sufocantes.